É, confirmam os dados, uma das mais frequentes causas de internamento hospitalar. Mas continua a dominar o desconhecimento sobre a doença, que mais não é do que a incapacidade do coração bombear sangue suficiente.
Maio é, por tradição, o mês do coração. E não é por acaso, já que as doenças cardíacas, juntamente com as vasculares, são responsáveis por cerca de 40% das mortes nacionais. A insuficiência cardíaca é uma delas, afectando já 260 mil pessoas, número que tem vindo a aumentar.
Maio é, por tradição, o mês do coração. E não é por acaso, já que as doenças cardíacas, juntamente com as vasculares, são responsáveis por cerca de 40% das mortes nacionais. A insuficiência cardíaca é uma delas, afectando já 260 mil pessoas, número que tem vindo a aumentar.
É, refere ao Destak Brenda Moura, coordenadora do Grupo de Estudo de Insuficiência Cardíaca, a «incapacidade do coração bombear sangue em quantidade suficiente para as necessidades do organismo». E embora não faça parte da definição da doença, a esta informação pode ainda juntar-se o facto de ser uma das mais frequentes causas de internamento hospitalar, apresentando uma mortalidade mais elevada que a maior parte dos cancros.
Números que têm tendência a aumentar. Benda Moura explica porquê. «Por um lado, o tratamento do enfarte agudo do miocárdio e da doença das coronárias em geral melhorou, o que levou à sobrevivência destes doentes por muito mais anos, permitindo o desenvolvimento de insuficiência cardíaca».
A este motivo junta-se o facto «da população em geral viver mais anos – e a insuficiência cardíaca é uma doença que afecta sobretudo os escalões etários mais avançados».
Desconhecimento nacional
«Falta de ar, cansaço fácil e edemas dos membros inferiores (pés inchados)» são os sintomas que devem servir de alerta para a doença, que tem como principais causas o enfarte do miocárdio e a hipertensão arterial.
Obesidade, sedentarismo e diabetes juntam-se à lista, esclarece a médica, que refere ainda que, por ser «uma doença progressiva», nem mesmo as melhores terapêuticas impedem que 25% dos doentes regressem ao hospital um ano ou menos após a primeira hospitalização.
Apesar da sua prevalência estar a aumentar, a médica não tem dúvidas que «a maioria das pessoas, e não só em Portugal, não está convenientemente esclarecida sobre a insuficiência cardíaca». Para além de desconhecerem a sua gravidade, «nem sempre conhecem os benefícios da medicação».
Fonte Destak
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