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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Você é viciado em Facebook?

"Nossa pesquisa indica também que as mulheres têm maior risco de vício em Facebook"
O uso do Facebook tem aumentado rapidamente em todo o mundo. E um estudo norueguês é um dos primeiros a propor uma escala para um possível vício em redes sociais.

A pesquisa capitaneada por Cecilie Andreassen, da Universidade de Bergen, e publicada no periódico Psychological Reports, aponta que jovens usuários, pessoas ansiosas e com algum nível de insegurança ou com problemas de interação social são os indivíduos mais propensos a se viciar, principalmente pelo fato de terem dificuldade de se comunicar em situações comuns.

Os traços de personalidade menos associados a este tipo de possível vício são um nível maior de organização pessoal e foco na vida profissional. Estes indivíduos, dizem os pesquisadores, usam as redes sociais como parte integrante de seu trabalho e principalmente para networking.

“Nossa pesquisa indica também que as mulheres têm maior risco de vício em Facebook”, sugere Andreassen que afirma ainda que pessoas extrovertidas não estão livres de se tornarem viciadas no site de relacionamentos. Além disso. problemas no ritmo do sono noturno estão associados com as maiores pontuações propostas pela equipe da pesquisadora.

Seis sinais propostos
O estudo de Andreassen procurou demonstrar que os sintomas de o vício no Facebook se assemelham aos encontrados no vício em drogas e alcoolismo. O chamado – até o momento – Escala Bergen para Vício em Facebook se baseia em seis critérios básicos, sendo que cada item é pontuado de 1 a 5 em escala crescente (1 ponto: muito raramente; 2 pontos: raramente; 3 pontos: algumas vezes; 4 pontos: quase sempre; 5 pontos: constantemente).

• Você passa muito tempo pensando sobre o Facebook ou com vontade de se conectar;

• Você sente uma necessidade cada vez maior em acessar o Facebook.

• Você acessa o Facebook para esquecer problemas pessoais.

• Você já tentou parar de acessar o Facebook, sem sucesso.

• Você se sente incomodado ou ansioso quando é proibido de acessar o Facebook.

• Seu tempo ou constância de acessos ao Facebook já impactou negativamente seus estudos ou trabalho.

De acordo com a equipe responsável pelo desenvolvimento da escala, responder “algumas vezes” ou “quase sempre” para pelo menos quatro dos seis itens acima pode ser indício de um possível vício em Facebook. A escala, lembram os autores, pode facilitar a identificação e estratégias para o problema observado, assim como estimar o impacto do vício em Facebook na população onde a escala for testada.

Proposta não é consenso
A escala proposta pela equipe de Andreassen, entretanto, não é um consenso entre os pesquisadores. Mark Griffiths, da Universidade de Nottingham Trent no Reino Unido, publicou uma crítica à pesquisa no mesmo periódico.

Para o pesquisador, antes de mais nada é preciso avaliar potenciais vícios em redes sociais, independente do Facebook, o que levaria a um estudo de grupo mais amplo de problemas. Griffiths diz que as pessoas tem passado mais tempo online – dentro ou fora do Facebook – com jogos, assistindo filmes e vídeos, procurando por fotos, conversando com amigos, consultando seu profile nas redes sociais, entre outras tantas coisas possíveis. “A escala não faz essa divisão, por exemplo. O quanto a pessoa está realmente usando o Facebook ou está mais preocupada com um jogo dentro da plataforma? São problemas diferentes?”, questiona o pesquisador.

Fonte O que eu tenho

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