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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Aumenta o cerco mundial ao bronzeamento artificial

Risco de câncer de pele faz o número de países com restrições à técnica subir de 2 para 11 em oito anos

Aumentou o número de países que restringem o bronzeamento artificial em jovens menores de 18 anos nos últimos anos, segundo um novo estudo. Os autores destacam que a elevação está relacionada à ligação entre o procedimento e o câncer de pele.

Entre 2003 e 2011, o número de nações com restrições de abrangência nacional sobre o uso de bronzeamento artificial por pessoas menores de 18 anos aumentou de dois (Brasil e França) para 11 ( incluídos Áustria, Bélgica, Inglaterra, Alemanha, Irlanda do Norte, Portugal, Escócia, Espanha e País de Gales). Os dados foram publicados na revista médica Archives of Dermatology.

"Desde 2003, o acesso dos jovens ao bronzeamento artificial passou a ser mais restrito no mundo devido ao acúmulo de evidências científicas sobre a associação entre melanoma e o procedimento”, afirmou a autora do estudo, Maria Pawlak, da Escola de Saúde Pública do Colorado (EUA), em um comunicado divulgado pela revista médica . “Os países e Estados começaram a desenvolver legislações mais incisivas sobre a técnica.”

Os especialistas do Centro de Câncer Sloan-Kettering, em Nova York, Lucy L. Chen e Steven P. Wang, afirmam – no mesmo comunicado - que o impacto mais abrangente da restrição ao bronzeamento se dá por meio de legislações federais. “No entanto, na ausência de uma proibição completa, existem outras estratégias para limitar a exposição dos menores de 18 anos aos raios ultravioletas".

"Como dermatologistas, exercemos papéis fundamentais nesta campanha (de restrição). Diariamente, podemos desencorajar os pacientes, especialmente os adolescentes, no uso destas camas de bronzeamento", observaram os médicos. "Podemos ainda dar o nosso testemunho para embasar as legislações restritivas e sermos defensores desta causa.”

Fonte iG

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