Para o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), o núcleo duro do Governo não enxerga a crise do SUS. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está sempre buscando mais espaço, trabalha muito, mas sempre apanha na formulação do Orçamento
A última pesquisa de opinião divulgada nessa sexta-feira (29) pelo Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), constatou que o setor de saúde continua sendo o maior problema do governo Dilma Rousseff.
Os números apontam que 66% dos cidadãos brasileiros desaprovam a atuação do Governo Federal na condução da saúde. Apenas 31% estão satisfeitos com o que lhes é oferecido pelo SUS.
O percentual de desaprovação é três pontos percentuais maior que o verificado na última pesquisa, divulgada no dia 4 de abril, quando chegou a 63%. Para o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Saúde, essa avaliação deixa claro que saúde não é a escolha e a prioridade do Governo Federal e que o povo já está enxergando isso.
Para Perondi, o núcleo duro do Governo não enxerga a crise do SUS. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está sempre buscando mais espaço, trabalha muito, mas sempre apanha na formulação do Orçamento. A saúde piorou muito no País e o povo sente e sofre.
Ele lembra que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é um dos países que menos investe no setor no mundo: 6% de seu orçamento. O gasto é bem inferior que a média africana, de 9,6%. A OMS avaliou 192 países e o Brasil ocupa a 151ª posição em gastos com saúde.
Outros setores isoladamente também foram muito mal avaliados pela população, segundo aponta a Pesquisa CNI/Ibope. No setor de educação o índice de desaprovação foi de 54% e o de aprovação, 44%. No setor de segurança pública, a desaprovação foi de 61% e a aprovação, 35%; e no setor de impostos, a desaprovação foi de 61% e a aprovação de 31%.
A nova pesquisa CNI/Ibope indica que a avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff cresceu de 56% em março para 59% em junho. Já a aprovação pessoal da presidente se manteve estável em 77%. A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 19 de junho e entrevistou 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Fonte SaudeWeb
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