Ao contrário de serviços como Dr. Busca e YepDoc, o Medices realiza agendamento de consultas, mas sem nenhum custo para os profissionais da área da saúde
O agendamento de consultas pela internet virou negócio no Brasil. O modelo de negócios de sites como Dr. Busca, YepDoc, Go2Doc e AvalDoc foram inspiradas na americana ZocDoc, lançada em 2007 e que atrai cerca de 1,2 milhão de usuários por mês.
Através do serviço, o paciente escolhe o convênio (ou consulta particular), a especialidade e a região. A página gera uma lista de médicos com os dias e os horários disponíveis. O agendamento é confirmado por e-mail.
No modelo de negócios destes sites, o paciente não paga pelo serviço de agendamento. No entanto, os profissionais, como médicos, dentistas e nutricionistas, pagam uma mensalidade de R$ 100 a R$ 250. Com o discurso de defender os direitos dos médicos e dos pacientes, o site Medices foi lançado no começo de julho com a mesma proposta dos demais, mas sem nenhum custo para os profissionais da área da saúde, como médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros.
“Somos uma iniciativa social, pois tentamos maximizar retornos sociais ao invés de maximizar o lucro. Futuramente, a estratégia é criar novas soluções gratuitas que melhorem a relação médico-paciente”, diz o fundador do site Medices, Roberto Kakihara.
Segundo um estudo realizado pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), o custo fixo médio de um consultório (considerando aluguel, recepcionista, contador, etc) é de, aproximadamente, R$ 2.500 por mês. Para fazer parte destes sites, os profissionais aumentarão seus custos fixos em até 10%.
De acordo com o presidente do Cremesp, Renato Azevedo, como o serviço visa ao lucro intermediando a relação médico-paciente, os sites esbarram em uma questão ética.
Fonte SaudeWeb
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