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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cientistas encontram primeira evidência de que álcool aumenta risco de câncer

Pesquisa realizada nos EUA revela que metabolismo da bebida no corpo gera substância capaz de causar danos ao DNA

Cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, encontraram a primeira evidência de que o consumo de álcool pode aumentar o risco de câncer.

A pesquisa, apresentada no Encontro Anual da American Chemical Society, revela que o corpo humano metaboliza, ou seja, quebra as moléculas de álcool contidas em cervejas, vinhos e destilados gerando substância similar ao acetaldeído, composto carcinogênico relacionado a tumores nos pulmões, nariz, cérebro e sangue (leucemia).

Estudos anteriores mostraram que o acetaldeído pode causar danos ao DNA, desencadeando alterações cromossômicas em culturas de células e atuando como um agente cancerígeno.

Segundo a líder da pesquisa Silvia Balbo, a maioria das pessoas tem um mecanismo de reparo natural altamente eficaz para corrigir falhas no DNA, uma enzima chamada desidrogenase que converte o acetaldeído em acetato, substância relativamente inofensiva. No entanto, algumas pessoas são mais suscetíveis a terem problemas.

Ela sugere, por exemplo, que cerca de 30% das pessoas de ascendência asiática não têm essa enzima capaz de transformar o álcool em acetato. Isso resulta em um maior risco de câncer de esôfago. Além dos orientais, americanos (incluindo nativos do Alasca) apresentam uma deficiência na produção da desidrogenase.

Para testar a hipótese, os pesquisadores forneceram a dez voluntários doses crescentes de vodka, uma vez por semana, durante três semanas.

Eles descobriram que, horas após a ingestão de álcool, os níveis de um marcador biológico do DNA aumentavam até 100 vezes nas células orais das pessoas, e diminuíam depois de 24 horas. O mesmo efeito foi observado nas células sanguíneas.

Fonte isaude.net

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