Identificação da doença ocorre com o questionamento dos sintomas
Uma pesquisa da EERP (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto) da USP (Universidade de São Paulo) aponta a necessidade de rever o trabalho dos serviços de saúde para a descoberta precoce da tuberculose, chamada de Busca de Sintomático Respiratório (BSR).
Conforme a Agência USP de Notícias, a identificação da doença ocorre com o questionamento de sintomas, como tosse há três ou mais semanas de duração. A autora do estudo, a enfermeira Beatriz Estuque Scatolin, diz que, para a busca acontecer, os profissionais da saúde devem ter um vínculo mais próximo com a comunidade.
Para a pesquisa foram entrevistados 210 agentes comunitários de saúde, em dois municípios brasileiros, Natal e Ribeirão Preto (SP), considerados prioritários para o controle da tuberculose, segundo o Ministério da Saúde.
Em Natal, as fragilidades observadas foram quanto à estrutura dos serviços, entre elas, baixa utilização da baciloscopia de escarro (teste que confirma o diagnóstico de tuberculose pulmonar), ausência de geladeira para armazenar as amostras e a falta de laboratórios responsáveis pelo recolhimento dessas amostras.
Em Ribeirão Preto, além da baixa utilização da baciloscopia de escarro, notou-se a ausência de livro de registro de sintomáticos respiratórios, falta de profissionais da atenção básica, responsáveis pelo cuidado do doente, e de rotina sistematizada para o atendimento do suspeito de tuberculose.
Fonte R7
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