De acordo com dados da Previdência Social, a Osteoartrite é responsável por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho
Dentro do conjunto das doenças osteoarticulares conhecidas popularmente como "reumatismo", a Osteoartrite ou Osteoartrose atinge 16,5% da população maior de 45 anos e chega a alcançar até 65% das pessoas acima de 60 anos. No Brasil, essa enfermidade representa a segunda maior causa das faltas ao trabalho e da aposentadoria por invalidez. De acordo com dados da Previdência Social, a Osteoartrite é responsável por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho. A doença é a segunda causa da prorrogação do auxílio-doença, com 10,5%, e o quarto motivo das aposentadorias precoces (6,2%).
" A Osteoartrite é uma doença crônica e, por ser altamente incapacitante, afeta substancialmente a qualidade de vida dos pacientes, principalmente pela dor e pela diminuição progressiva de mobilidade" , explica o ortopedista José Francisco Nunes Neto.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Osteoartrite é a quarta doença que mais reduz a qualidade de vida, a cada ano vivido. A doença, também chamada de Osteoartrose (AO), Artrose ou Doença Articular Degenerativa, caracteriza-se pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas, conhecidas popularmente como " bico de papagaio" . Assim há um aumento de atrito entre os ossos que compõe a articulação levando a inflamação e dor.
Os sintomas da Osteoartrite podem permanecer leves ou mesmo desaparecer por longos períodos quando o paciente é bem assistido e orientado. O sintoma mais importante da Osteoartrose é a dor nas articulações, que costuma começar levemente e aumentar de intensidade no decorrer dos anos. Enrijecimento e diminuição da mobilidade articular também estão entre os sinais possíveis da osteoartrite. " Além do uso de medicamentos, o condicionamento físico, por meio de exercícios aeróbicos, e a redução no ganho de peso são medidas importantes para o controle dos sintomas" , explica o especialista.
Não há cura definitiva para a Osteoartrite, mas o tratamento pode reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Tratamento
O tratamento deve ser multidisciplinar e buscar melhora funcional, mecânica e clínica. Os tratamentos convencionais para a osteoartrite incluem analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINES) e medicamentos condroprotetores (remédios que podem retardar a progressão da doença). Mundialmente se procura uma terapia complementar para a OA, principalmente para os pacientes que tem contra indicações gástricas ao uso de anti-inflamatórios convencionais. É o caso do fitoterápico DC Harpagophytum procumbens DC, usado há alguns anos na Europa e que é atualmente comercializado no Brasil com o nome de Arpadol.
Desde 2011, o SUS incluiu o extrato seco de DC Harpagophytum procumbens (Hp) DC, comercializado com o nome de Arpadol no Brasil, na lista de distribuição gratuita. A inclusão foi feita após uma profunda análise das evidências científicas em relação à substância, utilizada há mais de 50 anos na Europa. DC Harpagophytum procumbens (Hp) DC possui 109 estudos publicados sendo 75 pré-clínicos e 34 clínicos. Isso atribuiu ao produto uma ampla classificação de recomendação e evidência científica.
Fonte isaude.net
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