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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Parceria entre Fidi e Hospital Pérola Byington favorece diagnóstico do câncer de mama

Integração entre as áreas e agilidade no diagnóstico otimizam uso de leitos e salas de cirurgia para os casos mais graves

A parceria entre Fidi (Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem) e Hospital Pérola Byington, referência em saúde da mulher, está ajudando a reduzir a mortalidade de pacientes com câncer de mama, em razão da rapidez de laudos, o que favorece o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, e também pela adoção de uma técnica rápida para biópsia, a mamotomia.

De acordo com diretor médico do Pérola Byington, Luiz Henrique Gebrim, houve redução em cerca de 20% a mortalidade das pacientes com câncer de mama atendidas pelo hospital. Segundo ele, o exame de partida para o diagnóstico é a mamografia, mas nem sempre ela é suficiente. Por isso, a paciente é encaminhada à ultrassonografia e, no mesmo dia, já é possível ter um diagnóstico mais preciso do estágio da doença. Essa agilidade no processo amplia as perspectivas de tratamento.

Para alcançar tal resultado, duas medidas foram adotadas há um ano. Primeiro, laudos emitidos pela Fidi, fundação que atua na gestão e execução dos serviços de diagnóstico por imagem do hospital, passaram a ser realizados em até 4 horas. Em casos emergenciais, o resultado sai em 1 hora. Antes, o processo poderia durar até 90 dias. De acordo com a fundação, essa diminuição do tempo permite o diagnóstico dos casos e um tratamento mais rápido, o que impede a evolução do quadro. Entre 2009 e 2011 houve redução de casos avançados de 41% para 18%.

A maneira rápida de realizar exames está associada ao segundo passo adotado para reduzir a mortalidade, a mamotomia, uma técnica rápida para a biópsia. Rápida e simples, a mamotomia evita cirurgias desnecessárias e internações. Assim, o hospital pode destinar mais leitos e salas de cirurgias aos casos mais graves de câncer de mama. Das três mil mulheres atendidas mensalmente para investigação mamária, cerca de 90 passaram a fazer biópsia a partir da mamotomia, procedimento considerado menos invasivo.

Fonte SaudeWeb

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