Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Como “desligar” maus hábitos

Os hábitos são comportamentos enraizados que, não seria exagero, dizer que conseguimos executá-los automaticamente. Isso permite que você siga o mesmo caminho para o trabalho todos os dias sem focar nisso, liberando o seu cérebro para pensar em outras coisas, como onde ir almoçar mais tarde.
 
Agora, em um novo estudo com modelos animais, pesquisadores do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) podem ter descoberto uma forma de interferir nas vontades de alguém, fazendo com que ratos simplesmente abandonassem um hábito.
 
Para o estudo, publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, foram usados ratos em um labirinto e uma técnica conhecida como optogenética, que permite inibir células específicas do nosso corpo com luz.
 
Presos em um labirinto em forma de T, toda vez que os animais ouviam um sinal sonoro, eles corriam para o lado esquerdo do percurso para buscar um chocolate. Esse era o hábito. Porém, ao usarem a optogenética para “desligar” a atividade do córtex IL por alguns segundos, por mais que o aviso sonoro tocasse, os ratos não corriam mais atrás do doce.
 
O córtex IL é uma região cortical no córtex pré-frontal ventromedial que é importante na inibição de estruturas subcorticais e respostas emocionais, como o medo.
 
O líder da pesquisa, Kyle Smith, sugere que desligar o córtex IL altera o cérebro dos ratos de um “modo automático reflexivo” para um modo mais cognitivo ou focado em um objetivo – que os faria “questionar” o porquê de se comportarem daquela forma.
 
Apesar dos resultados, os autores acreditam que seria muito invasivo usar intervenções de optogenética para acabar com hábitos em seres humanos, mas eles acreditam que esta tecnologia poderá evoluir a ponto de ela se tornar uma opção viável no tratamento de transtornos que envolvam o comportamento excessivamente repetitivo ou mesmo vícios.
 
Em estudos de acompanhamento, os pesquisadores estão tentando identificar quando exatamente, durante o percurso em um labirinto, o córtex IL seleciona o hábito apropriado. Eles também esperam inibir diferentes tipos de células no córtex lL para descobrir quais especificamente estão mais envolvidas no controle dos hábitos.
 
Fonte O que eu tenho

Nenhum comentário:

Postar um comentário