Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Mulheres que param de fumar podem ganhar até 10 anos de vida

Aquelas que param de fumar até os 40 anos de idade podem reverter até 90% dos riscos de morte por doenças ligadas ao tabagismo
 
Fumar compromete pelo menos 10 anos de vida das mulheres. Mas elas podem reduzir significativamente o risco se parararem de fumar cedo o suficiente, sugere um novo estudo.             
 
Pesquisadores analisaram mais de 1 milhão de mulheres entre 50 e 65 anos, no Reino Unido. Elas foram acompanhadas durante 12 anos. Inicialmente, 20% delas eram tabagistas, 28% ex-fumantes e 52% nunca haviam fumado.
 
As mulheres que durante o estudo fumaram três anos tinham quase três vezes mais chances de morrer nos nove anos seguintes do que as não-fumantes. Este risco três vezes maior de morte significa que dois terços de todas as mortes de fumantes do sexo feminino na faixa dos 50, 60 e 70 são causadas pelo tabagismo, disseram os pesquisadores.
 
O risco de morte entre as fumantes aumentou fortemente com a quantidade de cigarros consumida. Mas mesmo aquelas que eram fumantes leves (um a nove cigarros por dia) tiveram duas vezes mais probabilidade de morrer do que as não-fumantes, de acordo com o relatório publicado no final de outubro, na revista The Lancet.     
       
Os investigadores também descobriram que as mulheres que haviam parado de fumar antes dos 40 anos reduziram em mais de 90% o risco maior de morrer associado ao cigarro, enquanto que aquelas que pararam antes de 30 reduziram o risco em mais de 97%.
 
"Fumantes que param antes de atingir a meia-idade vão ganhar, em média, cerca de mais 10 anos de vida", diz o co-autor do estudo Richard Peto, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.
 
Os autores de um comentário que acompanha o estudo concordaram que os resultados são "simples e inequívoco."
 
"Isso nós tivemos que esperar até o século 21 para observar as consequências em mulheres de um hábito que já era difundido em meados do século 20, quando fumar tabaco permeava grande parte do mundo desenvolvido... pode parecer paradoxal", escreveu Rachel Huxley, da Universidade de Minnesota, e co-autor.
 
"Mas isso porque, na maior parte da Europa e dos EUA, a popularidade do tabagismo entre a mulheres atingiu o auge na década de 1960, décadas mais tarde do que para os homens", explicou. "Por isso, estudos anteriores subestimaram o impacto do tabagismo sobre a eventual mortalidade em mulheres, simplesmente por causa do tempo entre o início do tabagismo entre as mulheres eo início da doença na meia-idade."
            
Fonte iG

Nenhum comentário:

Postar um comentário