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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Primogênitos têm maior risco de diabetes e pressão arterial elevada

Filhos primogênitos têm maior risco de desenvolver diabetes e pressão arterial elevada, de acordo com estudo de pesquisadores da Universidade de Auckland, na Austrália.
 
A pesquisa sugere que filhos nascidos primeiro têm 21% menos sensibilidade à insulina em comparação com os irmãos mais novos.
 
"Apesar de a ordem de nascimento em si não ser um preditor de doença metabólica ou cardiovascular, ser o primeiro filho de uma família pode contribuir para o risco total de uma pessoa", afirma o líder da pesquisa Wayne Cutfield.
 
 
Em muitos países, as mulheres estão tendo menos filhos, o que significa uma maior proporção de primogênitos na população. Este estudo sugere que pode haver importantes implicações na saúde pública para países como a China, onde a política do filho único resultou em uma proporção significativamente maior de primogênitos.
 
Evidências de outros estudos sugerem crianças e adultos primogênitos são biologicamente diferentes de seus irmãos mais novos.
 
Cutfield e seus colegas decidiram avaliar se a ordem de nascimento estaria associada a mudanças no metabolismo na infância. O estudo analisou dados de 85 crianças saudáveis com idade de 4 a 11, incluindo 32 primogênitos.
 
Os dados incluíram medidas de lipídios e perfis hormonais em jejum, peso, altura e composição corporal. As crianças também tiveram a pressão arterial monitorada com um aparelho por 24 horas, e realizaram exames de sangue frequentes para medir a glicose.
 
Os resultados mostram que os primogênitos tinham uma sensibilidade à insulina 21% inferior e uma pressão de 4 mmHg mais elevada.
 
Segundo os pesquisadores, eles sugerem que as diferenças na sensibilidade à insulina e na pressão arterial podem ser devidas a alterações que ocorrem no útero durante a primeira gravidez, alterações que aumentam o fluxo de nutrientes para os fetos subsequentes.
 
"Nossos resultados indicam que primogênitos têm esses fatores de risco, mas são necessárias mais pesquisas para determinar como isso se traduz em adultos com diabetes, hipertensão e outras condições", ressalta Cutfield.
 
Fonte isaude.net

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