Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Gastrite nervosa na gestação: Descubra como tratar o problema sem afetar o bebê

Gastrite nervosa na gestação: Descubra como tratar o problema sem afetar o bebê Stock Photos /clicRBS
Crescimento do útero pressiona o estômago ocasionando
 o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago
Atente à perda do apetite, náuseas, vômitos associados à dor e queimação na boca do estômago
 
A gastrite é uma inflamação da mucosa do estômago que geralmente é causada pelo aumento da acidez do estômago. Pode ser desencadeada por questões emocionais como ansiedade e estresse. Durante a gestação, é importante atentar-se aos sintomas e à regularidade com que acontecem, pois quanto antes ocorrer o diagnóstico, mas fácil e rápido é o tratamento.

O médico pode prescrever medicamentos para diminuir a secreção do ácido produzido pelo estômago e indicar alterações no cardápio da grávida — diz o médico endoscopista Sérgio Barrichello, da Clínica Healthme gerenciamento de perda de peso.

Ele explica que a gastrite pode se manifestar durante a gestação por meio de perda do apetite, náuseas, vômitos associados à dor e queimação na boca do estômago.

Isso acontece devido às mudanças hormonais e também devido ao crescimento do útero que pressiona o estômago ocasionando o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago — informa.

De acordo com o médico, a elevação do nível de progesterona causa o relaxamento da musculatura que separa esôfago do estômago.

A partir disso, os ácidos gástricos sobem para o esôfago causando a sensação de azia e opressão torácica — completa.

O médico garante que tais sintomas podem surgir durante toda a gestação, sendo mais frequente nos últimos meses.

É essencial que a gestante adquira hábitos saudáveis para ajudar a evitar o problema — fala Barrichello.

Entre estes hábitos, o médico destaca:

• Não ingerir grande quantidade de comida antes de dormir.

 • Realizar seis refeições diárias fracionadas e em pouca quantidade.

 • Cortar condimentos e frituras.

 • Mastigar bem os alimentos e não beber líquidos durante a refeição.

 • Evitar ingerir café, bebidas gaseificadas ou achocolatados no período noturno.

 • Fazer uma caminhada leve após cada refeição para ajudar no processo digestivo.

Medidas para evitar o problema
Além de investir em uma boa alimentação e na prática de exercícios físicos, outra questão importante é a posição durante o sono, pois isso pode interferir nos sintomas do refluxo.

O ideal é que a gestante durma em uma posição de modo que a cabeça fique mais alta que os pés, para aliviar a sensação de azia e queimação — ensina.

A futura mamãe também deve usar roupas largas e confortáveis que não apertem a cintura e o estômago. Medicações antiácidas melhoram bastante os sintomas mas vale destacar que tais cuidados podem aliviar o problema, mas o médico obstetra deve ser notificado sobre tais sintomas, pois ele irá oferecer recomendações específicas para sua paciente.
 
Fonte Diário Catarinense

Nenhum comentário:

Postar um comentário