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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Biossensor adaptado acelera detecção de cocaína na corrente sanguínea

Cientistas do Canadá adaptaram mecanismos naturais usados por organismos vivos para detectar moléculas específicas, tais como a cocaína, com mais precisão e rapidez.
Cientistas do Canadá adaptaram mecanismos naturais usados
por organismos vivos para detectar moléculas específicas,
tais como a cocaína, com mais precisão e rapidez
Trabalho pode levar a triagens capazes de acusar presença de drogas, doenças infecciosas e cânceres em menos de cinco minutos
 
Pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, adaptaram mecanismos naturais usados por organismos vivos no monitoramento do ambiente para detectar moléculas específicas, tais como a cocaína, com mais precisão e rapidez.
 
O trabalho pode permitir triagens capazes de detectar a presença de drogas, doenças infecciosas e cânceres em menos de cinco minutos.
 
Muitos cientistas estão trabalhando para desenvolver tecnologia de biossensor para detectar diretamente na corrente sanguínea e, em segundos, drogas, doenças e moléculas de câncer.
 
"Os biossensores mais recentes determinam os níveis de várias moléculas, tais como fármacos e marcadores de doença no sangue apenas quando a molécula está presente em uma determinada concentração, chamada janela de concentração. Abaixo ou acima dessa janela, os biossensores atuais perdem muito de sua precisão", observa o líder da pesquisa Alexis Vallée-Bélisle.
 
Para superar essa limitação, Vallée-Bélisle e seus colegas analisaram a natureza: "Nas células, os organismos vivos usam frequentemente moléculas inibidoras ou ativadoras para programar automaticamente a sensibilidade dos seus receptores (sensores), que são capazes de identificar a quantidade precisa de milhares de moléculas em segundos. Por isso, decidimos adaptar estes mecanismos de inibição, ativação e sequestro para melhorar a eficiência de biossensores artificiais", explica o pesquisador.
 
A equipe testou sua ideia usando um biossensor da cocaína existente e revisou seu projeto para que ele respondesse a uma série de moléculas inibidoras. Eles foram capazes de adaptar o biossensor para responder otimamente mesmo com uma janela grande concentração. "O que é fascinante é que fomos bem sucedidos em controlar as interações deste sistema imitando mecanismos que ocorrem naturalmente", destaca o pesquisador Alessandro Porchetta.
 
 
Fonte isaude.net

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