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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Ressonância magnética em nanoescala permite visualizar defeitos no DNA

A abordagem em nanoescala torna possível examinar
 os danos em uma cadeia de DNA
Abordagem torna possível identificar uma célula cancerosa a partir das proteínas localizadas em sua superfície
 
Cientistas do City College of New York, nos EUA, desenvolveram um exame de ressonância magnética que permite fazer diagnósticos visuais das moléculas de uma pessoa.
 
A abordagem em nanoescala torna possível examinar os danos em uma cadeia de DNA, visualizar moléculas danificadas e identificar uma célula cancerosa a partir das proteínas de sua superfície.
 
A ressonância magnética revela detalhes de tecidos vivos, órgãos doentes e tumores dentro do corpo sem raios-x ou cirurgia. Agora, a mesma tecnologia pode espiar ao nível dos átomos.
 
Segundo os pesquisadores, uma ressonância magnética em nanoescala pode exibir como uma molécula se move sem tocá-la. MRI padrão normalmente fica com uma resolução de 100 mícrons. A nova tecnologia pode permitir que a ressonância tenha uma resolução de 1 mil a 10 mil vezes melhor.
Para tentar captar a ressonância magnética em uma escala tão pequena, a equipe aproveitou o spin de prótons em um átomo, uma propriedade normalmente utilizada para investigar a computação quântica. Em particular, eles usaram imperfeições em diamantes.
 
Diamantes são cristais feitos quase inteiramente de átomos de carbono. Quando um átomo de azoto se aloja ao lado de um local onde um átomo de carbono está ausente, no entanto, cria um defeito conhecido como centro nitrogênio-vago (NV).
 
"Essas imperfeições têm algumas propriedades notáveis", observa o professor Carlos Meriles. Nos últimos anos, os investigadores perceberam que estes centros NV poderiam servir como sensores muito sensíveis.
 
"O NV também pode ser pensado como um ímã atômico. Você pode manipular o spin de um ímã atômico assim como faz com a ressonância magnética pela aplicação de uma frequência de rádio ou pulsos de rádio. O NV responde", explica Meriles.
 
Em testes em laboratório, os pesquisadores usaram NVs que tinham sido criados logo abaixo da superfície do diamante, bombardeando-o com átomos de nitrogênio. A equipe detectou ressonância magnética dentro de uma película de material orgânico aplicada à superfície, da mesma maneira que uma ressonância magnética produz imagens de um tecido ou de um órgão.
 
 
Fonte isaude.net

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