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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Características genéticas podem predispor pessoas à preguiça

Estudo pode ser um passo importante na identificação de outras causas para a obesidade em seres humanos
Estudo pode ser um passo importante na identificação de outras
 causas para a obesidade em seres humanos
Estudo sugere que genes podem ser razão pela qual algumas pessoas são mais motivadas a se exercitar do que outras
 
Pesquisa realizada na Universidade de Missouri, nos EUA, demonstra que certas características genéticas podem predispor as pessoas a serem mais ou menos preguiçosas.
 
A equipe criou seletivamente ratos que apresentaram traços de motivação extrema para se exercitar ou preguiça extrema. Os resultados indicam que a genética pode desempenhar um papel na motivação para o exercício, mesmo em seres humanos.
 
"Nós mostramos que é possível ser geneticamente predisposto a ser preguiçoso. Este pode ser um passo importante na identificação de outras causas para a obesidade em seres humanos, especialmente considerando aumentos dramáticos na obesidade infantil nos Estados Unidos. Seria muito útil saber se uma pessoa é geneticamente predisposta a ter uma falta de motivação para o exercício, porque isso poderia torná-la mais propensa a crescer obesa", explica o pesquisador Frank Booth.
 
Booth e seus colegas colocaram ratos em gaiolas com rodas de corrida e mediram a quantidade que cada rato correu voluntariamente durante um período de seis dias.
 
Em seguida, eles criaram os melhores 26 corredores uns com os outros e criaram os 26 ratos que corriam menos uns com os outros. Eles repetiram esse processo através de 10 gerações e descobriram que a linhagem de ratos que corriam escolheu executar 10 vezes mais corrida do que a linhagem de ratos "preguiçosos".
 
Uma vez que os pesquisadores dividiram os ratos nesses dois grupos, eles estudaram os níveis de mitocôndrias nas células musculares, compararam a composição corporal e realizaram minuciosas avaliações genéticas através de sequenciamento de RNA profundo de cada rato.
 
"Enquanto nós encontramos pequenas diferenças na composição corporal e nos níveis de mitocôndrias nas células musculares de ratos, a coisa mais importante que identificamos foram as diferenças genéticas entre as duas linhagens de ratos. Em um total de mais de 17 mil genes diferentes em uma parte do cérebro, foram identificados 36 genes que podem desempenhar um papel na predisposição para a motivação para a atividade física", observam os autores.
 
Agora que identificaram os genes específicos, a equipe planeja continuar a pesquisa para explorar os efeitos de cada gene tem na motivação para o exercício.
 
 
Fonte isaude.net

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