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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Australianos desenvolvem teste para melhorar segurança de células-tronco

Teste determina quão estáveis as células iPS são quando cultivadas em laboratório
Foto: CSIRO
Teste determina quão estáveis as células iPS são quando
 cultivadas em laboratório
Pesquisa pode aumentar qualidade de células-tronco pluripotentes induzidas e identificar células propensas a formar tumores
 
Cientistas da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation, CSIRO, na Austrália desenvolveram um teste para melhorar a segurança de células-tronco usadas em laboratório.
 
O teste, descrito na revista Stem Cells, é o primeiro teste de segurança especificamente para células-tronco pluripotentes induzidas humanas (iPS).
 
A descoberta é um passo significativo na melhoria da qualidade de células iPS e identificação de células que podem formar tumores indesejados. O teste também determina quão estáveis as células iPS são quando cultivadas em laboratório.
 
O líder da pesquisa Andrew Laslett e sua equipe passaram os últimos cinco anos trabalhando no projeto. A investigação centrou-se na comparação entre os diferentes tipos de células iPS e células estaminais embrionárias humanas. As células iPS são agora o tipo de célula-tronco pluripotente mais comumente utilizado para a pesquisa.
 
"O teste que desenvolvemos nos permite identificar facilmente as células iPS inseguras. Garantir a segurança dessas linhas de células é primordial e esperamos que esse teste se torne um exame de rotina como parte do desenvolvimento de terapias baseadas em células iPS seguras e eficazes", observa Laslett.
 
Usando o novo método de teste, a equipe mostrou que certas maneiras de criar células iPS oferecem mais riscos. Quando a técnica padrão é utilizada, à qual se baseia em um vírus para alterar permanentemente o DNA de uma célula, é maior a propensão a formar tumores. Em comparação, as células feitas utilizando métodos que não alteram o DNA celular não formam tumores.
 
Laslett espera que o estudo e o novo método de teste possam ajudar a aumentar a conscientização e importância da segurança com células-tronco e levar a melhorias no controle de qualidade a nível mundial.
 
"É amplamente aceito que as células iPS feitas usando os vírus não devem ser utilizadas para tratamento de seres humanos, mas também podem ser utilizadas em pesquisas para compreender doenças e identificar novas drogas", afirma Laslett.
 
O ensaio utiliza a tecnologia laser para identificar proteínas encontradas na superfície das células.
 
Com base na presença ou ausência de proteínas específicas, as células são então separadas e monitoradas. Linhas de células estaminais inseguras são facilmente identificadas porque elas formam aglomerados reconhecíveis de células e as seguras não.
 
 
Fonte isaude.net

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