Procurado pela reportagem, Dohmann informou por meio de sua assessoria que não havia sido notificado da denúncia e que não comentaria a acusação |
Procurado pela reportagem, Dohmann informou por meio de sua assessoria que não havia sido notificado da denúncia e que não comentaria a acusação.
O Cremerj informou esperar que "providências sejam tomadas, porque, apesar dos esforços das equipes de plantão da unidade, conclui-se que a população atendida no Salgado Filho corre sério risco de morte". De acordo com o conselho, durante fiscalizações e visitas técnicas à unidade foi "averiguada superlotação e déficit grave de recursos humanos, que têm dificultado o trabalho médico e, consequentemente, o atendimento de qualidade à população".
O documento relata que nos plantões noturnos de terça e domingo havia apenas um clínico geral. De acordo com a denúncia, apenas dois clínicos trabalhavam na emergência, enquanto o mínimo deveria ser de seis, segundo a Resolução 100/96 do Cremerj. Já na sala de reanimação, com quatro leitos, havia dez pacientes internados, e a equipe de neurocirurgiões continua incompleta, afirmou o Cremerj. Segundo o conselho, também foram constatadas "muitas falhas" no Sistema de Regulação de Vagas.
Em dezembro, a menina Adrielly dos Santos Vieira, de 10 anos, foi baleada na cabeça e precisou esperar 8 horas para ser atendida no Salgado Filho, porque o neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves havia faltado ao plantão noturno de Natal no hospital. A menina morreu dez dias depois.
Segundo o Cremerj, a carência de médicos foi confirmada pela direção do hospital. "Apesar de ter sido comunicada várias vezes sobre a situação caótica na unidade, a Secretaria Municipal de Saúde não tomou as medidas cabíveis para solucionar os problemas", afirmou a presidente do conselho regional fluminense, Márcia Rosa de Araujo.
O Cremerj informou esperar que "providências sejam tomadas, porque, apesar dos esforços das equipes de plantão da unidade, conclui-se que a população atendida no Salgado Filho corre sério risco de morte". De acordo com o conselho, durante fiscalizações e visitas técnicas à unidade foi "averiguada superlotação e déficit grave de recursos humanos, que têm dificultado o trabalho médico e, consequentemente, o atendimento de qualidade à população".
O documento relata que nos plantões noturnos de terça e domingo havia apenas um clínico geral. De acordo com a denúncia, apenas dois clínicos trabalhavam na emergência, enquanto o mínimo deveria ser de seis, segundo a Resolução 100/96 do Cremerj. Já na sala de reanimação, com quatro leitos, havia dez pacientes internados, e a equipe de neurocirurgiões continua incompleta, afirmou o Cremerj. Segundo o conselho, também foram constatadas "muitas falhas" no Sistema de Regulação de Vagas.
Em dezembro, a menina Adrielly dos Santos Vieira, de 10 anos, foi baleada na cabeça e precisou esperar 8 horas para ser atendida no Salgado Filho, porque o neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves havia faltado ao plantão noturno de Natal no hospital. A menina morreu dez dias depois.
Segundo o Cremerj, a carência de médicos foi confirmada pela direção do hospital. "Apesar de ter sido comunicada várias vezes sobre a situação caótica na unidade, a Secretaria Municipal de Saúde não tomou as medidas cabíveis para solucionar os problemas", afirmou a presidente do conselho regional fluminense, Márcia Rosa de Araujo.
Fonte R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário