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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Consumidor corre risco ao alimentar-se fora de casa, constata PROTESTE

Consumidor corre risco ao alimentar-se fora de casa, constata PROTESTE  Hermínio Nunes/Agencia RBS
Foto: Hermínio Nunes / Agencia RBS
Queijo coalho vendido na praia foi um dos alimentos analisado
Foram avaliados alimentos vendidos nas ruas, praias e restaurantes
 
A PROTESTE Associação de Consumidores fez análises microbiológicas em 150 alimentos prontos para consumo vendidos em restaurantes e por ambulantes em nove cidades brasileiras.

Segundo o órgão, quando o assunto é comer fora de casa, o consumidor está correndo risco. Isso porque o teste constatou que 57% dos alimentos tinham higiene insatisfatória e 11% estavam impróprios para o consumo, enquanto apenas 32% apresentaram índices bons de higiene.

As amostras dos alimentos vendidos nas praias foram as que apresentaram pior cenário: 17% foram impróprias para o consumo humano e 31% insatisfatórias. Dos alimentos de ambulantes vendidos na rua, 9% foram considerados impróprios e 41% insatisfatórios.

O segmento que apresentou o maior número de amostras insatisfatórias foram os restaurantes: 89% das saladas analisadas apresentaram um ou mais indicadores de higiene acima do limite estabelecido na pesquisa. Além disso, em 9% (cinco amostras) foram detectados microrganismos patogênicos acima do limite legal.

Foram avaliadas 150 amostras de comidas adquiridas nas ruas, praias e shoppings das cidades de Belo Horizonte (MG); Florianópolis (SC); Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); Salvador (BA); Vitória (ES), Guarujá e São Paulo (SP).      

Perigos encontrados
Foram encontrados coliformes fecais em 10 alimentos, o que representa 7%. Entre eles, estão o queijo coalho, sanduíche natural, pastel, salada de alface e cachorro quente, comprados em Recife, Guarujá, Salvador e São Paulo.

Foram detectados estafilococos coagulase em seis amostras (4%), sendo que destas, três (2%) estavam acima do limite previsto em lei. Os alimentos eram quibe, queijo coalho e coxinha, das cidades de Florianópolis, Recife e Rio de Janeiro.

A toxina da bactéria Bacillus Cereus, que pode causar diarreia ou vômito, estava presente em 13 amostras (9%), sendo que destas, cinco (38%) estavam acima do limite previsto em lei. Os alimentos, impróprios para o consumo eram camarão, pastel, salada de alface e cachorro-quente, do Recife, Guarujá, Porto Alegre e São Paulo.

Na análise de clostridios sulfito redutores, bactérias que podem ser encontradas em alimentos à base de algum tipo de carne, dos 65 analisados, foram encontrados os micro-organismos em dois deles, sendo um em quantidade acima do limite previsto em lei.

Os alimentos foram comprados, acondicionados em sacos plásticos estéreis, armazenados em caixas isotérmicas (contendo gelo) e levados para o laboratório para realização das análises.

Os resultados do estudo foram enviados às Vigilâncias Sanitárias municipais de cada cidade em que foi feita a pesquisa.
 
Zero Hora

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