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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Tratamento pode prevenir a transmissão do vírus HIV na gestação

Mulheres grávidas com aids podem reduzir as chances do feto ser soropositivo
 
Novo Hamburgo - Quando o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) surgiu na década de 80, as pessoas contaminadas pelo HIV não tinham muitas esperanças de uma vida longa. E, se o vírus atingisse um recém-nascido, as chances eram menores ainda. Com o avanço da medicina e o maior conhecimento sobre a doença, um coquetel de drogas foi criado capaz de prolongar a vida da pessoa soropositiva.
 
E não é só isso: os remédios se tornaram capazes de proteger inclusive quem ainda não nasceu. Em Novo Hamburgo, nos últimos dois anos, pelo menos 65 gestantes foram diagnosticadas como portadoras do HIV. Em 2011 foram 30 mulheres e no ano passado 35.
 
Neste ano, até o mês de julho, 17 casos já haviam sido confirmados. A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas a boa notícia é que, se a grávida seguir todas as recomendações médicas, a possibilidade de infecção do bebê reduz para menos de 1%.
 
Em Novo Hamburgo, conforme a coordenadora do Departamento de Vigilância em Saúde , Solange Shama, a taxa de contaminação tem se mantido dentro da média nacional, que é entre 2% e 3%. Isso significa que em 2012, dos bebês nascidos de mulheres com HIV no Município, apenas um contraiu a doença da mãe.
 
Apesar da estatística ser positiva, como alerta Solange, o número de crianças infectadas poderia ser zero se os adultos adotassem a prevenção como melhor forma de tratamento.
 
Além do uso de preservativos, é importante fazer o teste e se proteger de todas as situações que representem risco.
 
Efeito colateral no tratamento
No Município, todas as grávidas soropositivas recebem acompanhamento diferenciado por meio do Serviço de Atendimento Especializado (SAE). As gestantes, depois de receberem o exame confirmando a presença do HIV, são encaminhadas para a médica obstetra Rosita Lopes.
 
A partir deste momento, as futuras mães já passam a receber o medicamento necessário para evitar que o feto também seja contaminado. Segundo Rosita, é importante informar que, assim como outros remédios, as drogas utilizadas neste tratamento causam diversos efeitos colaterais no organismo como diarreia, alterações no fígado e nos índices de colesterol.
 
Jornal de Gramado

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