A diabetes é um fator de risco para a demência, e estudo anteriores já mostraram que a hipoglicemia em pessoas com a doença também pode aumentar o risco do problema. Agora, pesquisadores da University of Washington, da Harvard Medical School e da Harvard School of Public Health - todas dos Estados Unidos - descobriram que altos níveis de glicose no sangue estão relacionados com maior incidência de demência mesmo em pessoas que não tem diabetes.
Os cientistas acompanharam 2.067 participantes (839 homens e 1.228 mulheres) sem demência com idade média de 76 anos, sendo que 232 participantes tinham diabetes e 1835 não sofriam com a doença. Foram feitas 35.264 medições clínicas de níveis de glicose e 10.208 medições dos níveis de hemoglobina glicada durante uma média de 6,8 anos de acompanhamento. Fatores como sexo, nível educacional, prática de exercícios, pressão arterial, tabagismo e risco de doenças cardiovasculares foram levados em conta.
Durante o estudo, 524 participantes desenvolveram demência (74 com diabetes e 450 sem). Entre os participantes sem diabetes, níveis de glicose médios mais elevados nos últimos cinco anos foram relacionados a um risco aumentado de demência em comparação com aqueles que tinham níveis ajustados. Entre os participantes com diabetes, os níveis de glicose médios mais elevados também foram relacionados a um risco aumentado de demência.
Segundo os autores, os resultados sugerem que os níveis de glicose mais elevados podem ser um fator de risco para a demência, mesmo entre as pessoas sem diabetes. Dessa forma, é importante manter o monitoramento da glicose nos check-ups médicos e procurar manter seus níveis sempre dentro da normalidade.
Sete estratégias para reduzir o açúcar do seu cardápio
Para reduzir a glicose circulante no sangue, a principal estratégia é reduzir o consumo de açúcar e alimentos refinados.
Os cientistas acompanharam 2.067 participantes (839 homens e 1.228 mulheres) sem demência com idade média de 76 anos, sendo que 232 participantes tinham diabetes e 1835 não sofriam com a doença. Foram feitas 35.264 medições clínicas de níveis de glicose e 10.208 medições dos níveis de hemoglobina glicada durante uma média de 6,8 anos de acompanhamento. Fatores como sexo, nível educacional, prática de exercícios, pressão arterial, tabagismo e risco de doenças cardiovasculares foram levados em conta.
Durante o estudo, 524 participantes desenvolveram demência (74 com diabetes e 450 sem). Entre os participantes sem diabetes, níveis de glicose médios mais elevados nos últimos cinco anos foram relacionados a um risco aumentado de demência em comparação com aqueles que tinham níveis ajustados. Entre os participantes com diabetes, os níveis de glicose médios mais elevados também foram relacionados a um risco aumentado de demência.
Segundo os autores, os resultados sugerem que os níveis de glicose mais elevados podem ser um fator de risco para a demência, mesmo entre as pessoas sem diabetes. Dessa forma, é importante manter o monitoramento da glicose nos check-ups médicos e procurar manter seus níveis sempre dentro da normalidade.
Sete estratégias para reduzir o açúcar do seu cardápio
Para reduzir a glicose circulante no sangue, a principal estratégia é reduzir o consumo de açúcar e alimentos refinados.
Confira as principais medidas recomendadas por nutricionistas para não ultrapassar a recomendação diária de açúcar, que é de 200 calorias em uma dieta de 2.000 calorias por dia:
"Abolir o refrigerante da alimentação é a primeira e mais eficiente medida para reduzir o consumo de açúcar", afirma a nutricionista Amanda Epifânio, do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen), em São Paulo. Segundo a profissional, beber uma latinha de refrigerante todos os dias resulta na ingestão de um quilo de açúcar no fim do mês. Também devem ser evitados sucos de caixinha, que, apesar do nome, tem mais conservantes, açúcar e corante do que suco, de fato. "Para matar a sede, nada melhor do que água, sucos naturais diluídos ou isotônicos, quando se estiver praticando exercícios", complementa.
Embora não sejam tão atraentes quanto uma torta de morango ou uma barra de chocolate, frutas são sempre a melhor opção de sobremesa no dia a dia, aponta a nutricionista Maria Fernanda Cortez, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. "Abacaxi e mamão, fontes das enzimas bromelina e papaína, respectivamente, são as mais indicadas para quem tem problemas digestivos já que elas facilitam o processo", explica. Como regra geral, entretanto, escolha as frutas que mais gosta e, claro, não adicione açúcar. Para não precisar passar vontade em festas de aniversário e outros eventos, vale escolher um único dia da semana para consumir variedades mais calóricas.
O gosto salgado dos alimentos processados, como a salsicha, esconde a quantidade exorbitante de açúcar que eles contêm. "A aparência atraente e brilhante se dá graças ao açúcar, que forma uma espécie de calda em volta deles", alerta a nutricionista Amanda. Segundo ela, o açúcar também é bastante usado como conservante de alimentos. Para parecerem mais saudáveis, portanto, alguns produtos que adotam a estratégia anunciam serem livres de conservante, como se o açúcar fosse apenas mais um ingrediente de sua composição. Por isso, leia atentamente os rótulos e não se deixe enganar pelas propagandas.
Algumas pessoas não são muito aficionadas por doces, mas não abdicam de um bom cafezinho e, sempre, com açúcar. No fim do dia, entretanto, todo aquele açúcar adicionado ao café, chás e outras bebidas pode resultar em um verdadeiro perigo para a saúde. Neste caso, reduza a ingestão da bebida ou ainda tente se acostumar ao seu sabor original. "Nosso paladar se adapta a determinados sabores e tende a rejeitar o que é diferente, por isso, reeduque-se para conhecer o verdadeiro gosto dos alimentos que, com o tempo, você começa a apreciar", recomenda a nutricionista Maria Fernanda. Uma dica é diminuir a adição de açúcar aos poucos para acostumar o paladar. Se usa três colheres de chá para adoçar o café, corte para duas e assim por diante até chegar a quantidade mínima.
Se mesmo comendo uma fruta depois do almoço não foi possível matar a vontade de comer algo doce, faça mais uma tentativa mascando chiclete sem açúcar. O sabor e a mastigação acabam enganando o desejo em muitas pessoas. "Só não é recomendado mascar chiclete de estômago vazio, pois isso leva à produção de ácido gástrico no estômago que, se estiver vazio, pode desencadear uma gastrite", explica a nutricionista Amanda.
Mesmo evitando as opções industrializadas, nem sempre é possível conseguir uma refeição realmente saudável em um fast-food. Em alguns lugares, até mesmo a salada pode conter açúcar em função dos molhos que carregam. Além disso, dificilmente as lanchonetes têm à disposição temperos naturais. Para completar, a bebida que acompanha a refeição costuma ser suco de caixinha ou refrigerante, que, como mostrado, são riquíssimos em açúcar.
Mesmo comendo em restaurantes que preparam a comida na hora, não é possível saber quais alimentos levam açúcar e em que quantidade. Por isso, dê sempre preferência a comer em sua própria casa, onde você pode ter maior controle, principalmente quando você cozinha. "Não se esqueça de usar temperos naturais e buscar produtos o mais naturais possível", recomenda a nutricionista Maria Fernanda.
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