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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Médicos reduzem ainda mais o limite aceitável de colesterol ruim no sangue

O maior impacto das mudanças será para as mulheres. Uma nova diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia baixa de 100 para 70 o nível ideal de colesterol LDL em pacientes de alto risco
 
Os índices de tolerância do chamado colesterol ruim, um dos vilões da saúde, vão ficar mais rígidos para os brasileiros. E o maior impacto das mudanças será para as mulheres.
 
Cristina contra o colesterol: uma batalha que já dura 20 anos. “Basta eu relaxar um pouquinho que ele dispara”, diz uma mulher.
 
A partir de agora, ela tem de se concentrar ainda mais. Uma nova diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia baixa de 100 para 70 o nível ideal de colesterol LDL em pacientes de alto risco.
 
O LDL, conhecido como colesterol ruim, se acumula e forma placas de gorduras nas paredes das artérias de todo o corpo. Quando as placas se rompem, formam coágulos que podem entupir as artérias. Quando isso acontece no coração, ocorre o chamado infarto do miocárdio.
 
Ela sabe que está mais do que na hora de cuidar desse assunto. Seguindo a orientação do médico, ela mudou o estilo de vida. Com caminhadas, dieta e tomando remédio. Hoje em dia, os fatores de risco são cada vez mais comuns na população feminina. Por isso, a mudança na diretriz é ainda mais rigorosa para as mulheres.
 
Os homens só são considerados pacientes de risco quando têm mais de 20% de possibilidade de infarto nos próximos 10 anos. A partir de agora, as mulheres com mais de 10% na tabela já são consideradas de alto risco.
 
“Para você ter uma ideia, há 25 anos, de cada quatro infartos para homem , era um pra mulher. Hoje, nas grandes cidades, nós temos praticamente proporção de um pra um”, explica Hermes Xavier, da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
 
Mas os cardiologistas alertam: a nova meta não deve ser atingida simplesmente com maior consumo de remédios. “Sempre medidas de mudanças de hábito de vida vão ter grande impacto na redução do colesterol dessas pessoas. Até porque o medicamento sozinho não faz milagre”, destaca Cynthia Magalhães, do Instituto Nacional de Cardiologia.
 
Os principais fatores que aumentam o risco de doenças coronárias são o cigarro, a obesidade, a diabetes, o histórico familiar e a vida sedentária. Por isso, a importância dos exercícios é ainda maior.

Jornal Nacional - TV / Online

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