Foto: Reprodução / Reprodução Pelas unhas, podemos perceber doenças da tireoide ou deficiência nutricional |
A unha é um espelho da nossa saúde. Muito além do fator estético, por ela é possível notarmos alterações sistêmicas do nosso organismo, como doenças da tireoide ou deficiência nutricional.
Pequenas atitudes no dia a dia, como o contato frequente com água, produtos detergentes e raios UV, são agressões repetidas que fragilizam as unhas. Elas se tornam, então, moles, quebradiças, estriadas e acabam por partir.
A dermatologista Helua Mussa Gazi explica que a unha, assim como o cabelo, é constituída por placas de queratina. Elas se formam na matriz, profundamente implantada no dedo, que produz as células de queratina necessárias ao seu desenvolvimento. A parte visível da unha chama-se lâmina ungueal e todos os dias ela cresce cerca de um milímetro. No entanto, os maus cuidados podem fazer com que todo esse processo seja alterado.
— Por vezes, a unha se fragiliza devido a agressões físicas ou químicas diárias que fazem com que ela descame ou fique amarelada e que as cutículas ressequem. Além da formação de estrias e sulcos paralelos, podem surgir doenças como as micoses, que se caracterizam pelo espessamento e alteração da cor da unha — explica.
Dentre os vários fatores responsáveis pela fragilização da unha, o contato frequente ou prolongado com a água é um dos mais prejudiciais. Segundo Helua, como a estrutura é, por natureza, porosa, a água promove uma dissociação das camadas de queratina, e, por consequência, percebe-se o ressecamento e quebra, muitas vezes caracterizado pela delaminação na parte distal.
Há também outros fatores para que essas alterações se instalem, como envelhecimento, predisposições genéticas, dermatoses (psoríase), onicofagia (roer as unhas), uso de produtos detergentes, frio ou calor excessivo, raios UV, deficiências de vitaminas e doenças sistêmicas.
O principal agente para doenças das unhas são os fungos, dentre eles a Cândida Albicans, que faz com haja uma alteração de cor — que pode ser esbranquiçada ou amarelada — e de espessura. Também pode haver a presença de bactérias, que faz com que a unha apresente uma coloração esverdeada.
A micose, por sua vez, ocasiona perda da barreira de proteção e fragilidade da cutícula, e pode ser responsável pelo aparecimento da paroniquia, que é a uma inflamação caracterizada pelo inchaço, pus e dor ao redor das unhas.
Veja alguns cuidados para evitar a fragilização:
— Secar bem as mãos e unhas após cada lavagem
— Hidratar bem, sobretudo em períodos de muito frio
— Proteger as mãos com luvas sempre que utilizar produtos detergentes ou de limpeza
— Manter uma alimentação equilibrada, uma vez que as carências nutricionais fragilizam a unha
— Não roer as unhas ou mordiscar a pele em volta
— Evitar os produtos cosméticos agressivos e abrasivos, como acetona, que levam ao ressecamento
— Utilizar materiais próprios e esterilizados para fazer a manicure.
Pequenas atitudes no dia a dia, como o contato frequente com água, produtos detergentes e raios UV, são agressões repetidas que fragilizam as unhas. Elas se tornam, então, moles, quebradiças, estriadas e acabam por partir.
A dermatologista Helua Mussa Gazi explica que a unha, assim como o cabelo, é constituída por placas de queratina. Elas se formam na matriz, profundamente implantada no dedo, que produz as células de queratina necessárias ao seu desenvolvimento. A parte visível da unha chama-se lâmina ungueal e todos os dias ela cresce cerca de um milímetro. No entanto, os maus cuidados podem fazer com que todo esse processo seja alterado.
— Por vezes, a unha se fragiliza devido a agressões físicas ou químicas diárias que fazem com que ela descame ou fique amarelada e que as cutículas ressequem. Além da formação de estrias e sulcos paralelos, podem surgir doenças como as micoses, que se caracterizam pelo espessamento e alteração da cor da unha — explica.
Dentre os vários fatores responsáveis pela fragilização da unha, o contato frequente ou prolongado com a água é um dos mais prejudiciais. Segundo Helua, como a estrutura é, por natureza, porosa, a água promove uma dissociação das camadas de queratina, e, por consequência, percebe-se o ressecamento e quebra, muitas vezes caracterizado pela delaminação na parte distal.
Há também outros fatores para que essas alterações se instalem, como envelhecimento, predisposições genéticas, dermatoses (psoríase), onicofagia (roer as unhas), uso de produtos detergentes, frio ou calor excessivo, raios UV, deficiências de vitaminas e doenças sistêmicas.
O principal agente para doenças das unhas são os fungos, dentre eles a Cândida Albicans, que faz com haja uma alteração de cor — que pode ser esbranquiçada ou amarelada — e de espessura. Também pode haver a presença de bactérias, que faz com que a unha apresente uma coloração esverdeada.
A micose, por sua vez, ocasiona perda da barreira de proteção e fragilidade da cutícula, e pode ser responsável pelo aparecimento da paroniquia, que é a uma inflamação caracterizada pelo inchaço, pus e dor ao redor das unhas.
Veja alguns cuidados para evitar a fragilização:
— Secar bem as mãos e unhas após cada lavagem
— Hidratar bem, sobretudo em períodos de muito frio
— Proteger as mãos com luvas sempre que utilizar produtos detergentes ou de limpeza
— Manter uma alimentação equilibrada, uma vez que as carências nutricionais fragilizam a unha
— Não roer as unhas ou mordiscar a pele em volta
— Evitar os produtos cosméticos agressivos e abrasivos, como acetona, que levam ao ressecamento
— Utilizar materiais próprios e esterilizados para fazer a manicure.
Zero Hora
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