De acordo com estudo espanhol, o consumo regular do doce reduz a quantidade de gordura corporal, principalmente no abdômen. A pesquisa foi feita com adolescentes, mas especialistas ressaltam que os benefícios se estendem aos adultos
Depois de colhidas, as frutas de cacau são quebradas e têm as sementes retiradas, fermentadas e secadas ao sol. Ao serem torradas e moídas, produzem uma massa de consistência cremosa e cor bem escura. Essa é a matéria-prima básica para a fabricação do chocolate, que poderá receber os mais diversos ingredientes — como leite, açúcar, aromatizantes e gorduras vegetais — para agradar ao paladar dos inveterados chocólatras.
O enorme número de adoradores que comemoram a invenção da iguaria ganharam, neste mês, um motivo a mais para celebrar. Em pesquisa publicada na última edição da revista científica Nutrition, cientistas espanhóis concluíram que o consumo de chocolate pode estar associado à diminuição da gordura corporal, especialmente daquela que mais incomoda: a abdominal.
O trabalho investigou o consumo de chocolate por 1.458 adolescentes de nove países europeus, incluindo a Espanha, com idade entre 12 e 17 anos. Os próprios voluntários autorrelataram, em uma plataforma digital, a quantidade do alimento que foi ingerida por dois dias não consecutivos.
Os pesquisadores, por sua vez, registraram características fisiológicas de cada participante, como o tamanho da circunferência abdominal, o índice de gordura total, além da altura e do peso — com os quais eles calcularam o índice de massa corporal (IMC). O resultado da análise dos dados surpreendeu os pesquisadores.
Os adolescentes com maior consumo de chocolate (em média 42,6g por dia) tiveram os níveis de marcadores de gordura mais baixos, eram mais ativos fisicamente, tinham mais energia e também a maior ingestão de gordura saturada. Tudo isso em comparação aos participantes com o menor consumo (em média 4,7g por dia).
Os adolescentes com maior consumo de chocolate (em média 42,6g por dia) tiveram os níveis de marcadores de gordura mais baixos, eram mais ativos fisicamente, tinham mais energia e também a maior ingestão de gordura saturada. Tudo isso em comparação aos participantes com o menor consumo (em média 4,7g por dia).
Os resultados mostraram-se independentes de gênero, idade, maturação sexual, quantidade total de energia consumida, ingestão de gordura saturada, frutas e hortaliças, assim como da prática de atividade física. Os bons indicadores não são uma exclusividade dos jovens. Um estudo anterior relatou que a maior frequência de ingestão de chocolate está ligado ao menor IMC também em adultos.
Correio Braziliense
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