São Paulo – Levantamento do Programa Estadual DST/Aids de São Paulo,
divulgado ontem (31), mostra que em 2012 foram registrados 2.760 óbitos no estado
em decorrência da doença, o que representa uma taxa de mortalidade de 6,6 por
100 mil habitantes.
O resultado é 71,1% menor do que o registrado há 17 anos, em
1995, quando ocorreram 7.739 óbitos, e taxa de mortalidade de 22,9 casos por 100
mil habitantes.
O sucesso do programa paulista se deve a uma estratégia específica feita no
estado e ao programa nacional, que determina, por lei, o acesso universal a
terapia antirretroviral, segundo avaliação da coordenadora do Programa Estadual
DST/Aids de São Paulo, Rosa Alencar.
“Além dos medicamentos [distribuídos gratuitamente] ao longo dos anos, uma
das explicações do sucesso, a diferença que o programa tem, quando comparado com
outros estados, é a estruturação de uma rede de serviços especializados”,
destacou.
De acordo com a coordenadora, são duzentos serviços de assistência
especializada para tratamento das pessoas vivendo com HIV, em 145 municípios
paulistas. Nos centros, além de médicos infectologistas e especialistas, há
psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e outros profissionais que
apoiam o tratamento.
Os primeiros casos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) no Brasil
surgiram no início da década de 80, em São Paulo. Hoje, os grupos mais afetados
pela doença são jovens, gays e travestis, profissionais do sexo,
usuários de drogas injetáveis e a população carcerária.
Agência Brasil
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