Foto: José Luis da Conceição/Divulgação Carretas do programa Mulheres de Peito, equipadas com mamógrafo e ultrassom, percorrerão o Estado para fazer 60 mil exames por ano |
O objetivo é incentivar mulheres entre 50 e 69 anos a fazer o preventivo a
cada dois anos e, assim, detectar precocemente tumores malignos, mesmo em fases
nas quais não aparecem sintomas. O projeto faz parte do programa estadual
Mulheres de Peito.
De acordo com secretaria, cerca de 60 mil mamografias a mais por ano serão
feitas apenas por meio das unidades móveis. O investimento do governo do estado
chega a R$ 14 milhões. Para as mulheres entre 50 e 69 anos de idade, não será
preciso pedido médico de mamografia para fazer o exame nas unidades móveis.
Pacientes fora dessa faixa etária também poderão fazer os exames, desde que
tenham em mãos um pedido médico emitido tanto pela rede pública quanto
particular.
As unidades móveis serão equipadas com mamógrafo, aparelho de ultrassom,
conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, antena de satélite,
computadores, mobiliário e sanitários. Uma equipe multidisciplinar composta por
técnicos em radiologia, auxiliares de enfermagem, funcionários administrativos e
um médico ultrassonografista atenderá às mulheres.
As carretas funcionarão de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 20h, e aos
sábados, das 9h às 13h. As imagens captadas pelos mamógrafos serão encaminhadas
para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi), que emite laudos a
distância, na capital paulista. O resultado sairá em até 48 horas após o
procedimento.
Se for detectada alguma alteração, a paciente será contatada pela secretaria
para fazer biópsia e exames complementares, como ultrassom. Se houver sinais de
câncer, ela será encaminhada a um serviço de referência do SUS para fazer o
tratamento.
Agência Brasil
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