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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Ciência comprova que homens têm memória mais curta

Nomes e datas são os itens mais difíceis de serem lembrados
Segundo pesquisadores, explicação para a diferença entre os gêneros ainda é um mistério
 
Ouvir as mulheres se queixarem da curta memória de seus maridos é normal. Segundo elas, os companheiros são distraídos, esquecem o aniversário de casamento ou o nome novo vizinho recém chegado. De fato, alguns pesquisadores se surpreenderam com a capacidade de esquecimento dos homens.
 
— Foi surpreendente observar que o homem se lembra muito menos que a mulher. Além disso, eles são igualmente esquecidos com 30 ou 60 anos. Os resultados não deixaram dúvidas — diz o Dr. Jostein Holmen, da Norwegian University of Science and Technology.
 
Os participantes da pesquisa foram questionados sobre a frequência com que tinham problemas para recordar fatos ou se eles tinham dificuldade para lembrar nomes e datas, se eles eram capazes de relembrar o que haviam feito no ano anterior e se eles conseguiam reter detalhes de conversas. Os homens relataram mais problemas que as mulheres para oito das nove perguntas feitas.
 
— Temos investigado muito a respeito do porquê os homens relatam problemas de memória com mais freqüência que as mulheres, mas ainda não conseguimos apontar uma explicação, ainda é um mistério — afirma Holmen.
 
Instrução associada à boa memória
As mulheres têm os mesmos problemas de memória que os homens, mas em menor grau. Assim como os homens, nomes e datas são os itens que as mulheres têm maior dificuldade de lembrar. Esses problemas aumentam à medida que as pessoas envelhecem, ainda que em menor escala do que os pesquisadores imaginavam.
 
A investigação também mostra que as pessoas que possuem maior nível de instrução esquecem menos do que aquelas com menor nível. Da mesma forma, pessoas que sofrem de ansiedade ou depressão sofrem enfrentam maiores complicações.
 
Relação com a demência
Foi descoberto que os problemas de memória começam a aumentar geralmente entre a faixa etária dos 60 aos 70 anos. Holmen pretende verificar se as pessoas que relataram problemas de memória quando jovens também apresentam maior risco de desenvolver demência.
 
— Ainda não sabemos qual é a importância clínica dessas complicações, pode ser que as anomalias não estejam nem vinculadas. Sei disso por experiência própria, mas agora tenho certeza que não sou o único — brinca.

Zero Hora

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