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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Desfrutar a vida ajuda a preservar o preparo físico na velhice, revelam cientistas

Desfrutar a vida ajuda a preservar o preparo físico na velhice, revelam cientistas Guto Kuerten/Agencia RBS
Foto: Guto Kuerten / Agencia RBS
Divertir-se mais pode prolongar em até oito anos a expectativa de vida 
Bem-estar comportamental contribui para diminuir problemas no cotidiano
 
Aqueles que desfrutam a vida e se divertem mais conseguem garantir um melhor preparo físico para desempenhar atividades do dia-a-dia durante o envelhecimento, de acordo com estudo publicado pelo Canadian Medical Association Journal.
 
A pesquisa, realizada com 3.199 homens e mulheres britânicos a partir dos 60 anos, investigou a relação entre o bem-estar comportamental e o bem-estar físico e acompanhou a performance dos participantes por mais de oito anos. Os indivíduos foram divididos em três categorias conforme a faixa etária: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos e a partir de 80 anos.
 
Cientistas da University College London avaliaram o nível do aproveitamento de vida das pessoas a partir de uma escala de satisfação, a qual classificava as seguintes perguntas: "Eu desfruto as coisas que faço", "Eu gosto de estar na companhia de outras pessoas", "Em geral, eu recordo a minha vida com uma sensação de felicidade" e "Eu me sinto cheio de energia nos últimos dias". Também foram feitas entrevistas pessoais para determinar se os voluntários tinham dificuldade em realizar ações cotidianas como levantar da cama, vestir-se ou tomar banho.
 
—O estudo mostra que pessoas mais velhas que são felizes e desfrutam a vida apresentam declínio de forma mais lenta das funções físicas à medida que envelhecem. Eles são menos aptos a desenvolver complicações e problemas nas ações rotineiras do que aqueles que não gozam a vida — afirma o Dr. Andrew Steptoe.
 
Voluntários na faixa dos 60 aos 69 anos apresentaram níveis mais elevados de bem-estar, assim como aqueles que possuíam um alto nível socioeconômico e os que trabalhavam e estavam casados. Confirmando as expectativas, em pessoas com doenças crônicas como diabetes, artrites e depressão foram observados índices mais baixos de aproveitamento de vida.
 
—Nossas pesquisas anteriores vem mostrando que pessoas mais velhas que desfrutam mais a vida são mais propensas a sobreviver ao longo dos próximos oito anos. Os resultados fornecem ainda outras evidências de que aproveitar a vida é importante para a mobilidade de pessoas idosas no futuro. Não podemos esquecer que os esforços para melhorar o bem-estar em idades mais avançadas pode ter benefícios para a sociedade e os sistemas de saúde — conclui Steptoe.

Zero Hora

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