Apesar das orientações de especialistas, muitas pessoas se expõem ao sol sem determinados cuidados |
Nos últimos dias, em Campinas, o índice tem atingido
14 pontos, num total de 15 — a partir de 11, o índice já é considerado extremo
pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os raios UV são
fundamentais para manter o planeta aquecido, mas têm ultrapassado cada vez mais
a camada de ozônio, atingindo a Terra com mais intensidade do que o normal.
Entre as 10h e 16h, 70% dos raios são emitidos, inclusive na
sombra.
Jurandir Zullo Júnior. “Quando há muitas nuvens, cai a quantidade de raios UV, servindo como um bloqueio. Mas, quando o tempo está variável, ou seja, razoavelmente encoberto, pode ter reflexão pela própria nuvem com a superfície”, diz o pesquisador Jurandir Zullo Júnior, membro do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Há dois tipos de raios ultravioleta: o UV-A, que penetra mais fundo na pele, altera o funcionamento das células e pode provocar câncer, e o UV-B, que atinge só a superfície da pele, mas é o mais perigoso porque é mais cancerígeno. “A exposição ao sol é saudável. O problema é o período crítico”, afirma Zullo Júnior, referindo-se os horários entre as 10h e16h. Os outros períodos também pedem atenção, segundo a médica Andreia Paiva. “O instituto de dermatologia está formulando uma nova norma, porque descobriu-se que aqui no Brasil desde as 8h já há raios incidentes. Isso significa que as pessoas devem se proteger, passar filtro solar ainda cedo”, diz.
Apesar das orientações de especialistas, muitas pessoas se expõem ao sol sem determinados cuidados. O movimento dos parques públicos do município — 18 no total — teve aumento de 60% neste início de ano. No balneário do Parque Taquaral, cerca de 350 pessoas passam durante todo final de semana. Há quem se preocupe, assim como gente que não liga a mínima para o sol. É o caso da dona de casa Beth Narducci, de 54 anos. “Nunca passo filtro solar. É muito bom estar bronzeada. Fico bonita. Ninguém olha para branquela”, diz ela, revelando que já teve que ir para o hospital com bolhas de queimadura.
Há quem se arrisque com cautela. “Procuro sempre um cantinho mais tranquilo e perto da sombra. De vez em quando tomo suco, água-de-coco. E o filtro nunca falta”, afirma a professora Aurea Araújo, de 35 anos. “Quando está muito forte, nem dá para ficar. Melhor não vir”, completa a amiga, também professora, Lilian Cristina Caumo, de 27 anos.
Jurandir Zullo Júnior. “Quando há muitas nuvens, cai a quantidade de raios UV, servindo como um bloqueio. Mas, quando o tempo está variável, ou seja, razoavelmente encoberto, pode ter reflexão pela própria nuvem com a superfície”, diz o pesquisador Jurandir Zullo Júnior, membro do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Há dois tipos de raios ultravioleta: o UV-A, que penetra mais fundo na pele, altera o funcionamento das células e pode provocar câncer, e o UV-B, que atinge só a superfície da pele, mas é o mais perigoso porque é mais cancerígeno. “A exposição ao sol é saudável. O problema é o período crítico”, afirma Zullo Júnior, referindo-se os horários entre as 10h e16h. Os outros períodos também pedem atenção, segundo a médica Andreia Paiva. “O instituto de dermatologia está formulando uma nova norma, porque descobriu-se que aqui no Brasil desde as 8h já há raios incidentes. Isso significa que as pessoas devem se proteger, passar filtro solar ainda cedo”, diz.
Apesar das orientações de especialistas, muitas pessoas se expõem ao sol sem determinados cuidados. O movimento dos parques públicos do município — 18 no total — teve aumento de 60% neste início de ano. No balneário do Parque Taquaral, cerca de 350 pessoas passam durante todo final de semana. Há quem se preocupe, assim como gente que não liga a mínima para o sol. É o caso da dona de casa Beth Narducci, de 54 anos. “Nunca passo filtro solar. É muito bom estar bronzeada. Fico bonita. Ninguém olha para branquela”, diz ela, revelando que já teve que ir para o hospital com bolhas de queimadura.
Há quem se arrisque com cautela. “Procuro sempre um cantinho mais tranquilo e perto da sombra. De vez em quando tomo suco, água-de-coco. E o filtro nunca falta”, afirma a professora Aurea Araújo, de 35 anos. “Quando está muito forte, nem dá para ficar. Melhor não vir”, completa a amiga, também professora, Lilian Cristina Caumo, de 27 anos.
iG
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