Foto: Reprodução |
Segundo a pesquisadora responsável, Claudia Mazzer Rodrigues, o estudo
dividiu as crianças em cinco grupos de peso: muito baixo (abaixo de 1,5 quilos),
baixo (1,5 kg a 2,5 kg), insuficiente (2,5 kg a 3 kg), normal (3 kg a 4,25 kg) e
muito alto (acima de 4,25 kg). Esses valores são usados como referência pela
Organização Mundial da Saúde.
No estudo, constatou-se que as crianças com peso muito baixo representam a
maioria das que têm quadros de problemas mentais. Entre as 665 crianças
avaliadas, 6,9% apresentavam indicadores de depressão. Os cientistas usaram
questionários respondidos pelos pais e pelas próprias crianças.
No Brasil, de 0,4% a 3% das crianças sofrem de depressão. Entre os
adolescentes, esse número varia de 3,3% a 12,4%. Quem tem a doença na infância e
na adolescência apresenta mais chances de desenvolver depressão em idade
adulta.
Especialistas definem como causas da depressão em crianças, como perda de
vínculos afetivos, divórcio dos pais, falta de apoio familiar e violência física
ou psicológica. Os pais devem ficar atentos aos primeiros sinais de alerta, que
são queda do rendimento escolar, mudanças repentinas do estado de ânimo,
isolamento e tristeza.
Agência Brasil
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