Foto: Reprodução Emergência do Hospital Estadual Getúlio Vargas |
Com a greve dos hospitais federais, nos últimos dias, a secretaria informou
que o problema piorou e o número de pacientes que buscam a emergência do Getúlio
Vargas chega a ser quatro vezes maior do que sua capacidade.
A superlotação da unidade é um dos motivos que levaram médicos e outros
profissionais de saúde a fazer na quarta-feira (19) um protesto em frente à unidade. Os
manifestantes também pediram melhores condições de trabalho e criticaram a
decisão do governo de colocar o hospital sob a administração de uma Organização
Social (OS).
“Os funcionários e médicos [da unidade] decidiram protestar por melhores
condições de trabalho, pela contratação de profissionais de saúde, porque há
carência de recursos humanos, por melhores salários. Há muita coisa que precisa
fazer para melhorar o atendimento à população”, disse o presidente do Conselho
Regional de Medicina do Rio (Cremerj), Sidnei Ferreira, que apoiou a
manifestação.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a orientação é não recusar atendimento a
pacientes. Ainda segundo o órgão, há dificuldade de preencher o quadro de
profissionais na unidade, mesmo oferecendo o pagamento de R$ 2,5 mil por plantão
de 24 horas.
“Diante disso, a secretaria vem reorientando o modelo de gestão com a
administração por Organização Social (OS). Com relação aos profissionais
estatutários, todos os servidores continuarão nas unidades e terão opções de
manter sua situação, receber gratificação optativa ou, se desejar, serem
transferidos após a entrada da OS”, diz nota da Secretaria de Saúde.
Agência Brasil
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