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quarta-feira, 26 de março de 2014

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Vírus Ebola
Recentemente o paciente viajou a trabalho para a África
 
Um homem com sintomas de febre hemorrágica, como os provocados pelo vírus do Ebola, foi hospitalizado no Canadá logo após regressar da África, informaram nesta segunda-feira (24) as autoridades de saúde.
 
"Um adulto do sexo masculino que viajou recentemente à África ocidental está gravemente enfermo em um hospital de Saskatoon (oeste de Canadá), com febre alta e outros sintomas", revelou o ministério da Saúde da província canadense de Saskatchewan.
 
Este homem, que viajou a trabalho, "regressava da Libéria", disse Denise Werker, vice-diretora da Direção de Saúde de Saskatchewan.
 
Werker destacou que o homem está isolado e seu círculo mais próximo foi colocado sob quarentena a espera dos resultados das análises.
 
O paciente apresentou os sintomas quando regressou ao Canadá e não representava risco durante o período de incubação da doença, incluindo durante a viagem de avião, afirmou Werker.
 
A funcionária acrescentou que o risco de contágio do vírus é baixo e que se dá através do sangue ou de secreções corporais.
 
Werker não citou diretamente o vírus do Ebola, a espera das análises em curso, mas destacou que os sintomas são idênticos, como febre muito alta e sangramento pela boca.
 
Nesta segunda-feira, seis casos suspeitos do Ebola foram detectados na Libéria, com cinco óbitos, após casos de febre hemorrágica registrados na vizinha Guiné, onde 61 pessoas já morreram desde janeiro passado.
 
"Até esta manhã (segunda-feira), seis casos foram detectados, entre eles o de cinco pessoas que morreram: quatro mulheres e uma criança do sexo masculino", indicou em um comunicado o ministro liberiano Walter Gwenigale, acrescentando que o sexto caso é o de uma menina, atualmente "em tratamento".
 
Essas pessoas, cujas nacionalidades não foram divulgadas, chegaram do sul da Guiné para se tratar nos hospitais do norte da Libéria, na região de Lofa, perto da fronteira, acrescentou o ministro.
 
"São pessoas que vieram para cerimônias fúnebres na Guiné e que voltaram para suas casas", na Libéria, em uma zona fronteiriça, disse Marie-Christine Ferir, responsável pelas situações de crise da organização Médicos sem Fronteiras (MSF), à AFP, em Bruxelas.
 
"Existem laços familiares" nessa região, comentou Marie-Christine, explicando que "as pessoas vêm aos funerais e, infelizmente, contaminam-se sem saber e voltam para casa depois".
 
Segundo o ministro liberiano da Saúde, inspetores sanitários "já investigam a situação (...), coletam amostras de sangue e sensibilizam as autoridades da Saúde sobre a doença".
 
Em Conacri, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde disseram, em um comunicado, que "a Guiné registrou de janeiro a 23 de março um número total de 87 casos suspeitos de febre hemorrágica viral, entre eles 61 óbitos". A maioria aconteceu no sul do país.
 
As primeiras amostras realizadas pelo Instituto Pasteur de Lyon, na França, mostraram que esses casos de febre no sul da Guiné estavam relacionados com o vírus Ebola.
 
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a febre hemorrágica decorrente do Ebola teria se "propagado rapidamente do sul do país até Conacri".
 
Senegal, Costa do Marfim e Mali anunciaram a reativação de seu sistema de vigilância epidemiológica. Em Serra Leoa, já foram feitos contatos com o governo da Guiné, e equipes médicas foram enviadas para a fronteira com o país vizinho.
 
O vírus Ebola é transmitido por contato direto com o sangue, líquidos biológicos, ou tecido de sujeitos infectados, mas também pelo contato com animais contaminados.
 
AFP / R7

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