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A cirurgia das pálpebras teve um aumento de 6% em 2013,
quando comparado com 2012
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As câmeras potentes em celulares e o compartilhamento de fotos a todo instante já foram discutidos à exaustão quando o assunto é superexposição e privacidade. Agora, surge mais uma questão: as selfies e a facilidade de publicar fotos pode estar ligada ao aumento de cirurgias plásticas e procedimentos estéticos faciais.
Foi esta a conclusão da American Academy of Facial Plastic and Reconstructive Surgery, maior organização de cirurgiões plásticos faciais do mundo. Anualmente a organização realiza uma pesquisa entre 2700 de seus membros para identificar tendências. Os resultados mais recentes indicam que um a cada três cirurgiões percebeu um aumento de pedidos por cirurgias devido à necessidade de seus clientes “saírem bem na foto”.
Na prática, houve um aumento de 10% nas rinoplastias (cirurgias no nariz) em 2013, quando comparado com 2012. Além disso, houve um crescimento de 7% nos transplantes de cabelos, e 6% nas cirurgias da pálpebra.
Segundo o presidente da organização, Edward Farrior, a exposição constante da imagem em redes sociais baseadas em fotos, como Instagram e Snapchat, faz com que os pacientes observem o rosto com precisão microscópica, e sejam mais autocríticos do que eram antigamente.
Além das cirurgias, aumentou também a procura por procedimentos estéticos entre homens e mulheres antes mesmo de completarem 30 anos. Mais da metade dos cirurgiões pesquisados afirmou que cresceu a busca por aplicações de toxina botulínica e preenchimentos como ácido hialurônico, na tentativa de retardar o envelhecimento e adiar a necessidade de recorrer ao bisturi.
Segundo a American Academy of Facial Plastic and Reconstructive Surgery, o aumento da procura por procedimentos estéticos pelos jovens também se deve à exposição nas redes sociais, o que tem grande impacto na autoestima de homens e mulheres. .
Delas
Realmente chegamos a um ponto na estória desta pobre humanidade onde a aparência externa é muito mais importante do que o ser interno.
Realmente chegamos a um ponto na estória desta pobre humanidade onde a aparência externa é muito mais importante do que o ser interno.
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