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quarta-feira, 7 de maio de 2014

7 perguntas para escolher o pediatra certo

Thinkstock/Getty Images
A escolha do pediatra certo passa pela confiança e empatia
 entre o profissional e a mãe
Empatia, segurança, responsabilidade: responda às questões para conseguir escolher bem o médico do seu filho
 
Ele acredita nos mesmos princípios que minha família?
Você é vegetariana, se trata com homeopatia ou faz parte de uma religião que não permite transfusão de sangue? O pediatra deve compartilhar de seus princípios - ou ao menos se sentir confortável com a postura adotada pela família. "Ele precisa ter disposição de atender em circunstâncias especiais", explica o doutor Fábio Ancona, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria.
 
Esta também é a escolha do pai do meu filho?
Muitas mães definem o pediatra sozinhas e mantêm os pais completamente afastados desta decisão. Isso é péssimo para a família, para o médico e para a criança. "Mães que escolhem o pediatra como um aliado, excluindo o pai, geram um conflito", atesta o doutor Antonio Carlos de Souza Aranha, pediatra antroposófico. "Ela precisa ter o suporte do pai na escolha tanto do profissional como da linha seguida por ele".

Ele tem especialização na área?
Procure os títulos de especialização do médico na área da pediatria. Estas referências podem ser checadas no site da Sociedade Brasileira de Pediatria. Indicações de familiares e checagem de referências, por meio de buscas na internet e conversas com outros pacientes, também nunca são demais.

Eu saio da consulta completamente esclarecida?
Não entendeu se é para dar o remédio antes ou depois da papinha? Tem dúvidas sobre a doença diagnosticada pelo médico ou sobre a necessidade dos exames pedidos? Nada disso é bom sinal. Pergunte tudo que achar necessário - o pediatra deve estar disponível e ser paciente para tirar todas as suas dúvidas. Se você já fez todas as perguntas que queria e não recebeu respostas claras, cuidado.
 
Estou considerando, em primeiro lugar, o bem estar do meu filho?
Os médicos são unânimes: não adianta escolher o profissional mais famoso se você  e o seu filho não se sentirem confortáveis com ele. O pediatra que cuidou de todos os primos do seu marido pode ter sido muito bom para a família da sua sogra, mas talvez não tenha nada a ver com o seu estilo de vida e seus princípios para a educação de uma criança. Não tenha medo de mudar - e considere sempre o bem-estar do seu filho.

Tenho empatia com o profissional?
Este é um ponto chave na escolha do pediatra. Sentir empatia pelo médico passa por uma série de observações sutis, nem sempre relacionadas diretamente a uma consulta com a criança. Começa pelo ambiente do consultório: é limpo? Arejado? Tem brinquedos? A equipe do médico é simpática? Em uma conversa com ele, percebeu os mesmos princípios nos quais você acredita? Ele sabe lidar com seu filho e com as outras crianças no consultório? Ponto para ele.

Me sinto segura com ele?
A relação do médico com a mãe tem que ser pontuada pela transparência. Para o doutor Antonio Carlos Aranha, o pediatra deve estar disponível para todo momento em que a mãe se sentir insegura. "Não vejo a possibilidade de alguém ser pediatra e não atender telefone em caso de emergência", diz o doutor Fabio Ancona. Se o médico não pode atender uma emergência no final de semana, precisa ter uma equipe de plantão, de responsabilidade dele, para isso.
 
Delas

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