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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Laboratórios britânicos fecham acordo sobre pesquisa em animais

Camundongo dá os primeiros passos depois de se submeter a um experimento que combinou um dispositivo mecânico com estimulação eletroquímica (Foto: EPFL/Grégoire Courtine)
Foto: EPFL/Grégoire Courtine
Camundongo utilizado em laboratório de pesquisa científica.
Companhias da área médica assinaram compromisso para serem
 mais abertas sobre uso de animais em testes
Empresas da área médica vão divulgar mais dados de testes com animais. Acordo sobre transparência foi divulgado nesta quarta-feira
 
Mais de 70 instituições da área médica com atuação na Grã-Bretanha, incluindo grandes empresas farmacêuticas como Pfizer, GlaxoSmithKline e AstraZeneca, assinaram um compromisso para serem mais abertas sobre o uso de animais em experimentos científicos.
 
O Acordo sobre Transparência em Pesquisa Animal foi publicado nesta quarta-feira (14) após longas negociações entre cientistas, universidades, ONGs médicas, companhias farmacêuticas, jornalistas e pessoas do público geral.
 
O acordo cobre atividades apenas na Grã-Bretanha, mas foi assinado por 72 organizações britânicas e internacionais, como a norte-americana Pfizer - a qual busca comprar a AstraZeneca.
 
“Este amplo apoio por abertura demonstra a mudança de atitude que temos visto no setor de ciências da vida nos últimos anos”, disse Geoff Watts, que presidiu o grupo coordenador que esboçou o acordo.
 
Apoio com restrições
Os britânicos de modo geral apoiam amplamente o uso de animais em experimentos, mas com condições estritas e apenas quando não há alternativa.
 
Uma pesquisa Ipsos MORI conduzida em 2012 descobriu que cerca de 80% das pessoas questionadas sobre “condições de aceitação” para o uso de animais em pesquisas científicas aprovaram a prática para propósitos médicos, sob boas condições.
 
Mas cerca de 20% dos britânicos estavam insatisfeitos com o uso de animais em pesquisas. Muitos disseram que gostariam de saber mais sobre o que acontece em laboratórios onde os experimentos são conduzidos. Cerca de 4 milhões de experimentos foram realizados em animais na Grã-Bretanha em 2012, a vasta maioria (74%) em ratos.
 
O acordo obriga os signatários a “serem mais claros sobre quando, como e por quê” animais são usados, e melhorar as comunicações com a imprensa e o público sobre tais trabalhos.
 
Há também o compromisso de serem “proativos no fornecimento de oportunidades para o público tomar conhecimento sobre pesquisas que utilizam animais”, e relatarem a cada ano o progresso e as experiências.
 
A lei da Grã-Bretanha obriga os novos tratamentos médicos a serem testados em animais antes de seguirem para testes em humanos.
 
G1

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