Estudo avaliou 28 estados, somando mais da metade da população do país. Usuários estariam trocando analgésicos opiáceos por heroína mais barata
As mortes por overdose de heroína dobraram em apenas dois anos na maior parte dos Estados Unidos, segundo um novo estudo governamental.
O número anual de mortes por overdose no país tem aumentado há mais de 20 anos. A principal preocupação tem sido em relação a uma classe de poderosos analgésicos opiáceos de uso controlado, como Vicodin e OxyContin. Mortes envolvendo esses analgésicos continuam a ser muito mais comuns do que as relacionadas ao uso de heroína, revelou o estudo.
Mas, enquanto essas mortes estão se estabilizando ou decaindo em muitas partes do país, aquelas relacionadas à heroína aumentaram entre 2010 e 2012 nos 28 estados sobre os quais haviam informações disponíveis aos pesquisadores.
As mortes por overdose de heroína subiram de 1.799 para 3.665, dobrando a taxa de mortalidade de 2.1 a cada 100 mil pessoas.
As mortes relacionadas ao uso de heroína aumentaram entre homens e mulheres, em todas as faixas etárias e entre brancos, negros e hispânicos.
Os analistas dizem que é difícil prever uma tendência. “É uma situação volátil”, disse um dos autores do estudo, Dr. Len Paulozzi, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.
O estudo analisou dados sobre mortes por overdose a partir de certidões de óbito e os comparou aos de 2010. Os 28 estados somam mais da metade da população dos Estados Unidos e registram mais da metade das mortes por overdose do país.
Os números de overdoses de todos os 50 estados deverão ser divulgados apenas daqui a alguns meses.
Enquanto as mortes por heroína dobraram, aquelas ligadas aos analgésicos opiáceos caíram nos 28 estados, de 10.427 em 2010 para 9.869 em 2012. A taxa de mortalidade foi reduzida para 5.6 a cada 100 mil pessoas.
Por que o salto nas mortes por uso de heroína enquanto as relacionadas aos analgésicos opiáceos decaíram? Restrições recentes nas prescrições desses medicamentos podem estar reduzindo seus estoques ilegais, enquanto a oferta de heroína disponível tem crescido, dizem especialistas.
A principal razão pode ser que pessoas que antes abusavam dos analgésicos migraram “de pílulas caras para a heroína mais barata”, escreveu por email Barbara Carreno, porta-voz da DEA, o órgão de combate às drogas dos EUA.
Um possível indicador do crescimento dos estoques de heroína: as apreensões domésticas da droga pelo DEA aumentaram de pouco mais de meia tonelada por ano entre 2007 e 2009 a mais de uma tonelada anual de 2011 a 2013, ela diz.
“Há heroína à disposição e pessoas para experimentá-la”, diz a Dra. Hillary Kunins, comissária assistente no departamento de saúde da cidade de Nova York.
O problema da heroína tem sido dramático em Nova York – cidade onde aproximadamente duas pessoas morrem por dia, em média, por overdose de drogas.
Ao longo da última década, mortes por uso de heroína se mantiveram mais comuns em Nova York do que as relacionadas ao uso de analgésicos opiáceos. Em 2013, overdoses de heroína causaram 6.2 mortes a cada 100 mil nova iorquinos, a taxa mais alta em uma década.
O número anual de mortes por overdose no país tem aumentado há mais de 20 anos. A principal preocupação tem sido em relação a uma classe de poderosos analgésicos opiáceos de uso controlado, como Vicodin e OxyContin. Mortes envolvendo esses analgésicos continuam a ser muito mais comuns do que as relacionadas ao uso de heroína, revelou o estudo.
Mas, enquanto essas mortes estão se estabilizando ou decaindo em muitas partes do país, aquelas relacionadas à heroína aumentaram entre 2010 e 2012 nos 28 estados sobre os quais haviam informações disponíveis aos pesquisadores.
As mortes por overdose de heroína subiram de 1.799 para 3.665, dobrando a taxa de mortalidade de 2.1 a cada 100 mil pessoas.
As mortes relacionadas ao uso de heroína aumentaram entre homens e mulheres, em todas as faixas etárias e entre brancos, negros e hispânicos.
Os analistas dizem que é difícil prever uma tendência. “É uma situação volátil”, disse um dos autores do estudo, Dr. Len Paulozzi, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.
O estudo analisou dados sobre mortes por overdose a partir de certidões de óbito e os comparou aos de 2010. Os 28 estados somam mais da metade da população dos Estados Unidos e registram mais da metade das mortes por overdose do país.
Os números de overdoses de todos os 50 estados deverão ser divulgados apenas daqui a alguns meses.
Enquanto as mortes por heroína dobraram, aquelas ligadas aos analgésicos opiáceos caíram nos 28 estados, de 10.427 em 2010 para 9.869 em 2012. A taxa de mortalidade foi reduzida para 5.6 a cada 100 mil pessoas.
Por que o salto nas mortes por uso de heroína enquanto as relacionadas aos analgésicos opiáceos decaíram? Restrições recentes nas prescrições desses medicamentos podem estar reduzindo seus estoques ilegais, enquanto a oferta de heroína disponível tem crescido, dizem especialistas.
A principal razão pode ser que pessoas que antes abusavam dos analgésicos migraram “de pílulas caras para a heroína mais barata”, escreveu por email Barbara Carreno, porta-voz da DEA, o órgão de combate às drogas dos EUA.
Um possível indicador do crescimento dos estoques de heroína: as apreensões domésticas da droga pelo DEA aumentaram de pouco mais de meia tonelada por ano entre 2007 e 2009 a mais de uma tonelada anual de 2011 a 2013, ela diz.
“Há heroína à disposição e pessoas para experimentá-la”, diz a Dra. Hillary Kunins, comissária assistente no departamento de saúde da cidade de Nova York.
O problema da heroína tem sido dramático em Nova York – cidade onde aproximadamente duas pessoas morrem por dia, em média, por overdose de drogas.
Ao longo da última década, mortes por uso de heroína se mantiveram mais comuns em Nova York do que as relacionadas ao uso de analgésicos opiáceos. Em 2013, overdoses de heroína causaram 6.2 mortes a cada 100 mil nova iorquinos, a taxa mais alta em uma década.
G1
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