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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Em quase todos os casos, a disfunção erétil é reversível


Thinkstock Photos: Sociedade Brasileira de Urologia criou
 um site para tirar dúvidas sobre impotência sexual
Metade dos homens com mais de 40 anos sofre do problema
 
Apesar de ser ainda considerado um assunto tabu, a disfunção erétil, mais conhecida como impotência sexual, pode estar relacionada a outras doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares e alterações hormonais. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 50% dos homens com mais de 40 anos, em algum grau, sofrem deste problema.
 
Aproveitando a campanha Novembro Azul, que acentua a importância dos cuidados com a saúde masculina, a SBU ressalta que praticamente todos os casos de impotência são reversíveis, mas é preciso buscar ajuda. “A maior parte dos casos em sua totalidade, tem um tratamento. Existem várias linhas de procedimentos e o paciente consegue melhorar a qualidade da ereção”, explicou André Cavalcanti, presidente da seccional da SBU no Rio de Janeiro.
 
Para Cavalcanti, geralmente a disfunção erétil em jovens costuma ter fundo psicológico, e pode ser tratada com terapia. Mas quando o problema é fisiológico, existem outras alternativas.
 
Segundo a SBU, um dos mais conhecidos são os medicamentos orais, normalmente recomendados para a fase inicial de tratamento. As quatro substâncias autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária atuam na melhoria do fluxo de sangue para o pênis e apresentam taxas de sucesso (ereções suficientes para penetração) que variam de 56% a 84%. Apesar disso, não funcionem para até 30% dos homens.
 
Nesta fase inicial, ainda há a alternativa de aplicar supositórios diretamente no canal da uretra. A medicação é absorvida e promove a ereção em 20 minutos. Menos invasivos que as injeções penianas, os supositórios oferecem resposta satisfatória de 30% a 40%.
 
Como segunda linha de tratamento, caso os anteriores não sejam indicados ou não funcionem, existem os medicamentos injetáveis. O próprio paciente aplica a injeção no pênis para estimular a ereção. Para os pacientes sem sucesso com as terapias clínicas e para quem tem disfunção erétil irreversível, a cirurgia de implante de prótese peniana pode ser a saída. O grau de satisfação chega a 97% e vem sendo cada vez mais utilizada no mundo.
 
Na avaliação de Cavalcanti, aos poucos a sociedade está se abrindo para este assunto. Para tirar dúvidas sobre este problema, a SBU criou um site em que homens podem fazer testes e se informarem melhor.
 
Agência Brasil

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