
Nos Estados Unidos, mais de 20 marcas de suplementos alimentares foram retiradas das prateleiras. As autoridades investigam possíveis fraudes na composição desses produtos.
Mais de 150 milhões de americanos têm o hábito de tomar suplementos: Ginko Biloba para a memória, Ginseng para aumentar as defesas do organismo.
São 65 mil tipos à venda, um mercado que virou alvo do procurador-geral de Nova York. Ele mandou quatro redes de supermercado e farmácia retirar das prateleiras 24 suplementos. Exames de DNA constataram que 79% não tinham o ingrediente ativo que aparecia no rótulo ou estavam contaminados com arroz, feijão e até areia.
“Muitos suplementos que as pessoas tomam para manter a saúde representam um perigo para quem tem alergia ou toma remédios”, disse o procurador.
Os suplementos não são testados pelo governo antes de chegar ao mercado. A FDA, a agência que regula os medicamentos nos Estados Unidos, determina apenas que as empresas garantam a segurança e a rotulagem adequada dos produtos.
O presidente da associação dos fabricantes criticou a metodologia do exame divulgado pelo procurador. “O DNA nem sempre aparece no produto final, mas isso não quer dizer que a substância não esteja lá”, afirma.
Mesmo contrariadas, as lojas suspenderam a venda dos produtos com problemas, mas de olho na maioria, que continua sendo vendida e movimenta todo ano o equivalente a R$ 16 bilhões.
G1
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