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quarta-feira, 11 de março de 2015

Cientistas acham 15 novas mutações que aumentam risco de ter câncer de mama

Foto: EPA/MATTHEW FEARN
Foto: EPA/Matthew Fearn
A pesquisa eleva a 90 a quantidade de “hot-spots” (pontos quentes) do DNA humano nos quais a variação do código genético está ligada ao desenvolvimento da doença
 
Cientistas britânicos identificaram 15 novos pontos do DNA cuja mutação aumenta o risco de desenvolver câncer de mama, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira pela revista “Nature Genetics”.
 
A pesquisa eleva a 90 a quantidade de “hot-spots” (pontos quentes) do DNA humano nos quais a variação do código genético está ligada ao desenvolvimento da doença.
 
Para elaborar o estudo, foram analisados os materiais genéticos de mais de 120 mil mulheres descendentes de europeus, algumas das quais desenvolveram a doença e outras não.
 
Os dados recolhidos permitiram identificar 15 novos polimorfismos de nucleótido simples (SNP, em inglês) -variações de uma só base do DNA-, que disparam o risco de desenvolver esse tipo de câncer.
 
“Estamos nos aproximando de um momento no qual podemos começar a estabelecer qual é o risco herdado de uma mulher de desenvolver câncer de mama a partir de testes para diversas variações genéticas”, disse Montserrat García-Closas, professora do Institute of Câncer Research e co-autora do estudo.
 
A pesquisadora ressaltou que o achado pode facilitar o desenvolvimento de novos testes para avaliar o risco de desenvolver câncer, ao acrescentar uma nova categoria de marcadores sobre os quais fazer os testes.
 
“Cada um desses marcadores individuais tem um pequeno efeito sobre o risco de desenvolver a doença, mas combinando a informação de muitos deles poderíamos identificar com precisão quais mulheres podem desenvolver câncer de mama e implementar estratégias para preveni-lo”, disse García-Closas.
 
O professor da Universidade de Cambridge Doug Easton, que liderou a investigação, afirmou que a descoberta “é um novo passo adiante para montar o quebra-cabeça do câncer de mama”.
 
“Apresenta informações sobre como e por que o risco de desenvolvê-lo pode ser herdado. Os marcadores genéticos que encontramos podem nos ajudar a tomar medidas preventivas nas mulheres que mais necessitam”, afirmou Easton.
 
EFE Saúde

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