Belo Horizonte - Se você passa muito tempo digitando nas mídias sociais ou falando ao telefone, deve se preocupar além das informações compartilhadas. O uso frequente de smartphones pode causar problemas ortopédicos que atingem diferentes grupos musculares, causando tendinites e comprometendo a coluna. A revista médica The Lancet descreveu, recentemente, o primeiro caso classificado pelos médicos como “WhatsAppinite”, inflamação nos tendões causada pelo uso excessivo dos aparelhos de comunicação.
“Nas sociedades modernas, temos novas doenças. A “WhatsAppinite” é um problema crescente, que preocupa muito. Como atinge os jovens, pode limitá-los nos estudos e em outras atividades”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Regional Minas (Sbot-MG), Carlos César Vassalo. A enfermidade assombra também profissionais que necessitam fazer o uso contínuo dos aparelhos, que não foram projetados para que as pessoas passem longos períodos digitando.
A “WhatsAppinite” é um tipo de inflamação nos tendões ocasionada por movimentos repetitivos. Costumava ser identificada, de forma genérica, como lesão por esforço repetitivo (LER), mas os especialistas alertam que o termo está em desuso. Os quadros crônicos são denominados tendinopatias, que se caracterizam por lesões mais graves e degenerativas, provocadas por forçar o tendão.
No caso do uso dos smartphones, a maior queixa é em relação ao polegar, mas o problema pode atingir mais de um local do corpo, chamados pelos especialistas de trigger points (pontos de gatilho). Tratam-se de locais dentro do músculo ou do tendão que são hiperirritados. Assim, irradiam dores para outras áreas do corpo. No caso do polegar, um dos problemas é o dedo em gatilho, nome popular da tenossinovite estenosante, causada por uma inflamação no tendão responsável por dobrá-lo. Como resultado, a pessoa não consegue estender o dedo.
“Nas sociedades modernas, temos novas doenças. A “WhatsAppinite” é um problema crescente, que preocupa muito. Como atinge os jovens, pode limitá-los nos estudos e em outras atividades”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Regional Minas (Sbot-MG), Carlos César Vassalo. A enfermidade assombra também profissionais que necessitam fazer o uso contínuo dos aparelhos, que não foram projetados para que as pessoas passem longos períodos digitando.
A “WhatsAppinite” é um tipo de inflamação nos tendões ocasionada por movimentos repetitivos. Costumava ser identificada, de forma genérica, como lesão por esforço repetitivo (LER), mas os especialistas alertam que o termo está em desuso. Os quadros crônicos são denominados tendinopatias, que se caracterizam por lesões mais graves e degenerativas, provocadas por forçar o tendão.
No caso do uso dos smartphones, a maior queixa é em relação ao polegar, mas o problema pode atingir mais de um local do corpo, chamados pelos especialistas de trigger points (pontos de gatilho). Tratam-se de locais dentro do músculo ou do tendão que são hiperirritados. Assim, irradiam dores para outras áreas do corpo. No caso do polegar, um dos problemas é o dedo em gatilho, nome popular da tenossinovite estenosante, causada por uma inflamação no tendão responsável por dobrá-lo. Como resultado, a pessoa não consegue estender o dedo.
Correio Braziliense
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