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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Macacos podem ter sido envenados; Saúde suspeita de febre amarela

Após toda repercussão de que 13 macacos teriam morrido de febre amarela em Cuiabá, um morador afirma que a causa da morte dos primatas pode ser outra. Ele suspeita de envenenamento.

Whadrey Wilson, de 64 anos, mora no bairro Jardim Aquárius há 15 anos e afirma que era o responsável por grande parte da alimentação dos animais.

“Todos os macacos morreram aqui no meu terreno e acho que não foi febre amarela, mas sim um veneno de rato que matou os bichinhos”, disse ele na tarde de ontem.

Ele conta que em menos de uma semana todos os macacos morreram, sendo 11 da espécie sagüi e dois macacos-pregos. Para ele, os sintomas são de envenenamento, já que os animais estavam com olhos lacrimejando e aparentemente sentiam tonturas e enjoos.

“Sempre me sento aqui para tomar tererê e, nesse dia, ouvi um barulho de mato mexendo; quando olhei, era um filhote de sagüi andando em círculos, parecia bêbado. Eu o peguei no colo e levei para varanda. Pensei que era picada de cobra, mas morreu um pouco depois”, relata o morador.

Wilson relembra com detalhes como foi a morte de cada um dos primatas. Ele revela que no outro dia avistou três macacos num pé de acerola, bem na porta de sua casa e percebeu que eles estavam diferentes, com a boca aberta e os olhos lacrimejando.

Ele conta que imediatamente procurou o biólogo da Secretaria Municipal de Saúde, Gustavo Ducoff, que teria levado todos os animais para análise em laboratório.

Contudo, os macacos continuaram morrendo dia após dia, até que todos daquela pequena região chegassem a óbito. No entanto, Wilson afirma que perto dali outros animais permaneceram vivos. A uma quadra de sua casa existe outra área de mata fechada que também serve de abrigo para mais macacos e estes estariam bem.

No grande terreno de Wilson existem cotias, raposa, lagarto, pássaros e outros animais que apesar do alarde vivem livremente sem qualquer manifestação da doença.

Enquanto esteve no bairro, a reportagem acompanhou a visita de uma equipe de 10 pessoas da Secretaria de Estado de Saúde, que foi ao local com o objetivo de encontrar o possível vetor da febre amarela. Amostras colhidas dos animais já estão no laboratório Instituto Evandro Chagas, no Pará.

Segundo a secretaria de Saúde, há riscos de o mosquito que transmite a dengue picar um animal infectado e acabar transmitindo a febre amarela para pessoas. O tempo de incubação da febre amarela é de 3 a 6 dias após a picada do inseto.

Fonte O Documento

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