Conselho apontou irregularidades na escala dos médicos e problemas em equipamentos da unidade
A diretoria do Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers) decidiu na noite desta segunda-feira, de forma unânime, pela interdição total, a partir de terça, do Hospital Centenário de São Leopoldo, no Vale do Sinos. Comunicado será enviado à tarde para a direção da instituição e à prefeitura para que sejam feitas as adequações.
Segundo o vice-presidente do Cremers, Fernando Matos, as novas denúncias que levaram a décima avaliação do hospital pelo conselho em um ano e meio e a reincidência dos problemas motivaram a decisão dos 10 diretores.
— A partir da meia-noite desta terça, os médicos estão proibidos de atender no Centenário. Os pacientes que poderão ter alta, serão liberados. Os que não puderem ir para casa, serão atendidos até melhorarem. Novas baixas não mais aconterão e as urgências serão encaminhadas a outros hospitais — explicou Matos.
Em cerca de 15 dias, segundo o Cremers, o hospital deverá estar vazio. A reabertura dependerá do cumprimento das exigências que constarão do relatório que será encaminhado à direção do hospital e à prefeitura.
— Quando eles resolverem os problemas devem nos comunicar. Uma nova avaliação será feita e decidiremos por retirar ou não a interdição — diz o vice-presidente do Cremers.
Dentre os problemas encontrados na avaliação realizada pelo conselho na quarta-feira passada estavam os de infraestrutura — rachaduras, mofo e fios expostos, os de escala — menos médicos do que o necessário nos plantões, e falta de equipamentos.
O Ministério Público Estadual e a Polícia Civil investigam uma série de possíveis irregularidades envolvendo o Centenário. Recentemente, sindicância administrativa para apurar denúncias descartou a existência de problemas.
ContrapontoO que diz Ibanês Mariano, secretário geral de governo da prefeitura de São Leopoldo:
O Cremers esteve 12 vezes no Hospital Centenário (HC) antes deste episódio. Em todas essas vezes o conselho fez o procedimento adequado e não fez espetáculo midiático. Ele nos comunicava tecnicamente e pedia que fossem tomadas providências. Algumas medidas foram feitas e outras estavam em andamento, sendo isso de conhecimento do Cremers.
Nos surpreende esta atitude para um hospital com atendimento tão importante ao Estado, pois o governo e o hospital nunca se negaram a atender as medidas solicitadas. Nunca deixamos de investir no hospital. Vamos esperar a notificação oficial, porque fomos informados pela imprensa. Já marcamos uma reunião para hoje (terça-feira), às 7h30min, na prefeitura, para discutirmos as medidas a serem tomadas.
Segundo o vice-presidente do Cremers, Fernando Matos, as novas denúncias que levaram a décima avaliação do hospital pelo conselho em um ano e meio e a reincidência dos problemas motivaram a decisão dos 10 diretores.
— A partir da meia-noite desta terça, os médicos estão proibidos de atender no Centenário. Os pacientes que poderão ter alta, serão liberados. Os que não puderem ir para casa, serão atendidos até melhorarem. Novas baixas não mais aconterão e as urgências serão encaminhadas a outros hospitais — explicou Matos.
Em cerca de 15 dias, segundo o Cremers, o hospital deverá estar vazio. A reabertura dependerá do cumprimento das exigências que constarão do relatório que será encaminhado à direção do hospital e à prefeitura.
— Quando eles resolverem os problemas devem nos comunicar. Uma nova avaliação será feita e decidiremos por retirar ou não a interdição — diz o vice-presidente do Cremers.
Dentre os problemas encontrados na avaliação realizada pelo conselho na quarta-feira passada estavam os de infraestrutura — rachaduras, mofo e fios expostos, os de escala — menos médicos do que o necessário nos plantões, e falta de equipamentos.
O Ministério Público Estadual e a Polícia Civil investigam uma série de possíveis irregularidades envolvendo o Centenário. Recentemente, sindicância administrativa para apurar denúncias descartou a existência de problemas.
ContrapontoO que diz Ibanês Mariano, secretário geral de governo da prefeitura de São Leopoldo:
O Cremers esteve 12 vezes no Hospital Centenário (HC) antes deste episódio. Em todas essas vezes o conselho fez o procedimento adequado e não fez espetáculo midiático. Ele nos comunicava tecnicamente e pedia que fossem tomadas providências. Algumas medidas foram feitas e outras estavam em andamento, sendo isso de conhecimento do Cremers.
Nos surpreende esta atitude para um hospital com atendimento tão importante ao Estado, pois o governo e o hospital nunca se negaram a atender as medidas solicitadas. Nunca deixamos de investir no hospital. Vamos esperar a notificação oficial, porque fomos informados pela imprensa. Já marcamos uma reunião para hoje (terça-feira), às 7h30min, na prefeitura, para discutirmos as medidas a serem tomadas.
Fonte Zero Hora
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