O estresse, entre o segundo e o terceiro mês de gestação, pode elevar o risco de partos prematuros e danificar à proporção de meninos nascidos, segundo uma pesquisa divulgada, nesta quarta-feira (7), sobre o efeito da tensão originada pelo terremoto de 7,9 graus na escola Richter, no Chile em 2005.
Apesar de saber que o estresse pode comprometer a duração da gravidez, até o momento, nenhum estudo havia analisado o efeito da tensão sobre a proporção de meninas e meninos nascidos, asseguram suas autoras. O estudo, foi divulgado na edição digital da revista “Human Reproduction”.
Terremoto
As professoras Karine Kleinhaus e Florencia Torche, da Universidade de Nova York, avaliaram os documentos de nascimento dos recém-nascidos no Chile entre 2004 e 2006 para analisar peso, sexo estatura e idade. As autoras do estudo também analisaram a idade da mãe, se ela tinha estado grávida anteriormente e em qual das 350 cidades chilenas vivia, para tentar esclarecer como o tremor afetou as mães que estiveram mais próximas do epicentro.
Os estudos chegaram a conclusão que as mulheres que passaram pelo abalo de maneira mais severa, durante o segundo e o terceiro mês de gestação, tiveram a gravidez reduzida e um maior risco de parto prematuro.
Outro ponto apurado foi que os nascimentos de meninos foram reduzidos em relação ao de meninas. Em geral, nascem mais meninos que meninas, já que a proporção geralmente é 51% contra 49%. Porém, as decorrências apontaram uma redução de 5,8, segundo Karine Kleinhaus acompanhante de Psiquiatria, Obstetrícia e Ginecologia e Medicina Ambiental.
Fonte Mundo das Tribos
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