Acusados confessaram praticar 'eutanásia' em pacientes não terminais
O juiz uruguaio Rolando Vomero ordenou a perícia psicológica dos dois enfermeiros assassinos, segundo o auto do processo distribuído nesta quarta-feira, onde esclareceu também que são acusados de 15 mortes e não de 16 como o magistrado havia indicado inicialmente.
Fontes judiciais revelaram à Agência Efe que o enfermeiro Marcelo Pereira foi processado por homicídio especialmente agravado em cinco casos e seu colega Ariel Acevedo pelo mesmo crime em outros dez casos.
Além disso, o auto "decreta o processo e prisão de Andrea Fabiana Acosta", colega de ambos, "por cumplicidade em um delito de homicídio especialmente agravado".
O juiz ordena no documento que "sejam realizadas nos processados perícias psicológicas por especialistas do Instituto Técnico Legista", como havia solicitado a advogada de Acevedo, Inés Massiotti, depois que a perícia psiquiátrica demonstrou que ambos estavam plenamente conscientes de seus atos.
Com essa prova, Massiotti espera demonstrar que a história pessoal de seu cliente pôde ter um efeito em sua conduta e assim atenuar a pena de seu cliente.
O enfermeiro nasceu há 46 anos no interior do Uruguai,foi criado pela avó e violentado por um parente na adolescência. Há poucos anos oficializou sua união estável com outro homem.
Fonte Estadão
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