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sexta-feira, 23 de março de 2012

Portugal: Paralisação não afecta saúde

A pouca afluência de utentes, devido aos possíveis
constrangimentos, quer nos transportes, quer nos serviços médicos,
levou a que em algumas unidades o tempo de espera fosse menor do que o habitual
No sector da saúde, a greve geral não teve um impacto significativo no normal funcionamento dos hospitais. A pouca afluência de utentes, devido aos possíveis constrangimentos, quer nos transportes, quer nos serviços médicos, levou a que em algumas unidades o tempo de espera fosse menor do que o habitual.

Nas urgências do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, contavam com pouco mais do que cinco utentes pelas 11h00 de ontem. A sala de espera das consultas externas estava mais composta, com todos os serviços a funcionar. De acordo com o assessor José Pinto da Costa, “o hospital não foi afectado pela greve, pelo que está a funcionar bem. As pessoas têm consultas normalmente”.

Dados contrariados pela União dos Sindicatos de Lisboa, que garantiu que “no turno da manhã, no Hospital de Santa Maria, houve uma adesão de 100 por cento do pessoal auxiliar em Medicina 2.A e 2.C, de 70 por cento nas Urgências e de 60 por cento na Garagem”. No turno da noite “a adesão do pessoal auxiliar no Hospital de Santa Maria foi de 85%, na urgência, e de 80% no INEM”, concluiu.

“Tinha uma consulta de cardiologia no Hospital de Santa Maria marcada para as 11h40 e até fui atendido antes da hora prevista. Segundo o que percebi, está tudo a funcionar bem”, disse José Alexandre, reformado de 79 anos.

“Não estive muito tempo à espera para ir à consulta de oftalmologia. Há muita gente mas notei falhas nos médicos, enfermeiros e pessoal técnico. A técnica que devia ter feito o meu exame faltou mas foi substituída por outra especialista. Por isso, não fui afectada por esta paralisação”, declarou Maria Candeias, reformada de 63 anos.

No Hospital Amadora-Sintra, a adesão à greve dos administrativos e auxiliares chegou aos cem por cento, ainda de acordo com a União Sindical. Contactado pelo CM, o Hospital garantiu que “não houve qualquer incidente”, adiantando que as consultas e cirurgias decorrem como planeado e que a média de 320 urgências por dia “é normal para uma quarta-feira”.

O Centro Hospitalar Lisboa Central, do qual fazem parte do Hospital de São José, o Hospital de Santo António dos Capuchos, o Hospital de Santa Marta e o Hospital Dona Estefânia, não quis prestar qualquer informação sobre o impacto da greve, embora os dados apontados pelos sindicatos indiquem que houve uma forte adesão dos enfermeiros à paralisação desta quarta-feira.

Fonte Correio da Manhã

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