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sexta-feira, 23 de março de 2012

Portugal: Vacinas abrem guerra

As farmácias estão a receber vários pedidos de troca de vacinas
A suspensão da venda de 34 mil vacinas de dois lotes Prevenar 13 e RotaTeq abre uma cisão entre as farmácias e os laboratórios. As farmácias querem devolver à indústria os medicamentos cuja venda está suspensa, enquanto as empresas alegam que a decisão da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) não é de recolha.

A suspensão das vacinas, que os portugueses estão a trocar nas farmácias seguindo as recomendações do Infarmed, foi decretada no dia em que uma bebé de cinco meses, Matilde Marques, morreu de paragem cardiorrespiratória numa creche em Camarate, Loures, poucas horas após ter sido vacinada.

As causas da morte da criança estão a ser investigadas e as autoridades de saúde afirmam que os resultados das perícias só estarão concluídos "dentro de semanas".

Paulo Duarte, da direcção da Associação Nacional das Farmácias afirmou ao CM que várias farmácias contactaram a entidade para saber como actuar perante os pedidos de troca das vacinas. São aconselhadas a "proceder à recolha" do produto, que será depois devolvido aos distribuidores e grossistas e, por último, aos laboratórios.

Fonte do laboratório Sanofi Pasteur MSD afirmou ao CM que os lotes estão suspensos temporariamente, e que não foi decidida a recolha das vacinas, que podem ser vendidas quando a suspensão for levantada.

A Sociedade Portuguesa de Pediatria considera que as vacinas RotaTeq e Prevenar 13 devem continuar a ser administradas, à excepção dos lotes em causa. Destinam-se a prevenir gastroenterite (RotaTeq), pneumonia e meningite (Prevenar 13).

Fonte Correio da Manhã

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