Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Doença de pele rara limita vida de britânica de seis anos


Problema limita a interação de Ciara com os outros porque qualquer batida faz sua pele descamar - BBC
BBC
Problema limita a interação de Ciara com os outros
porque qualquer batida faz sua pele descamar
Ciara Paczensky, de Dartford, usa faixas por todo o corpo e evita quedas, batidas e tropeções

Uma menina britânica de seis anos que sofre de uma rara doença cutânea conhecida como Epidermólise Bolhosa lida diariamente com o medo de que batidas ou tropeções levem a feridas ou descamações completas de sua pele.

Ciara Paczensky, de Dartford, precisa usar faixas para proteger-se de qualquer contato.

Seu pai, Grant Paczensky, diz que a doença "afeta uma em cada 17 mil crianças e restringe as coisas que Ciara pode fazer".

O problema "limita sua habilidade de interagir com todos os outros porque temos que ficar alerta quanto a batidas, quedas e hematomas. O mais leve toque pode fazer com que toda a sua pele descame".

"Imagine a ferida mais dolorida que você já teve, e agora multiplique essa dor por dez e aumente o tamanho da ferida para o mesmo de uma bola de tênis, e você terá uma ideia do que Ciara enfrenta todos os dias", acrescenta o pai da garota.

Doença rara
De acordo com o Serviço Público de Saúde da Grã-Bretanha, a Epidermólise Bolhosa é uma doença rara que afeta cerca de 5 mil pessoas no país.

Tanto o pai quanto a mãe de Ciara tinham em seus DNAs o gene responsável pela doença, embora não tenham desenvolvido os sintomas.

Segundo os médicos que tratam a menina, há mais chances de uma pessoa ganhar na loteria do que um homem e uma mulher com os genes para o problema se conhecerem e terem um filho com a doença.

Atualmente não há cura para a Epidermólise Bolhosa e os tratamentos baseiam-se em prevenção de acidentes e cuidado com as feridas.

"Não acho que exista um 'não posso' no vocabulário de Ciara - ela tenta qualquer coisa", diz a mãe da menina, Maggie Paczensky.

Fonte Estadão

Nenhum comentário:

Postar um comentário