Pouco mais da metade dos brasileiros com 55 anos ou mais é hipertensa, aponta levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde.
Entre a população adulta como um todo, a fatia dos hipertensos chega a 22,7%, segundo o Vigitel 2011 (inquérito telefônico anual que identifica, entre adultos, comportamentos e fatores de risco). No Vigitel 2010, a faixa era ligeiramente superior, chegando a 23,3% dos entrevistados.
"Esses dados mostram a importância da hipertensão como um dos principais problemas de saúde pública do novo Brasil, que envelheceu mais, que aumentou a obesidade, que começa a ter novos hábitos com o contato com a área urbana", disse o ministro Alexandre Padilha (Saúde).
A hipertensão caminha com a idade --afeta 5,4% dos jovens de 18 a 24 anos e chega a 50,5% entre adultos de 55 a 64 anos e a 59,7% entre os maiores de 65 anos.
As mulheres também são mais hipertensas que os homens no país, indica o inquérito. Entre as com 65 ou mais, a fatia das hipertensas vai a 64,3%. Entre os homens dessa faixa, a fatia é de 52,4%.
Outro fator que contribui para o crescimento de problemas com a pressão arterial é a escolaridade: quanto menor, maior é a taxa dos hipertensos --relação mais acirrada entre as mulheres.
O ministro Padilha citou programas do governo voltados para o controle da hipertensão, como as Academias da Saúde (que incentivam a prática de exercícios entre populações de baixa renda) e o Saúde Não Tem Preço (distribuição gratuita de medicamentos contra hipertensão e diabetes).
Fonte Folhaonline
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