Censo do IBGE aponta que regiões, que tinham as médias mais altas, desaceleraram
A média de filhos por família caiu na primeira década do século 21, indo de 2,38 em 2000 para 1,90 em 2010, segundo censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mas, dessa redução, o número mais significativo é das regiões Norte e Nordeste, que tinham os maiores números.
Em 2000, a média do Norte era de 3,16 filhos por família, a maior do Brasil. Agora, em 2010, a contagem foi de 2,47 — queda de 21,8%. No entanto, a região ainda tem a maior média.
Já o Nordeste teve a maior queda do Brasil, de 23,4%. Na medição anterior, a média era de 2,69. Agora, foi de 2,06.
As outras regiões também tiveram redução, todas caindo para menos de dois filhos por família: o Sul foi de 2,24 para 1,78 (menos 20,6%); o Sudeste foi de 2,10 para 1,70 (menos 19%); e o Centro-Oeste caiu de 2,25 para 1,92 (queda de 14,5%).
Na medição por Estado, a menor média do censo de 2010 foi a de 1,67, de São Paulo, encostada na do Rio de Janeiro, de 1,68. A mais alta foi do Acre, com 2,82.
Fecundidade
Já a medição de fecundidade teve um dado interessante: mulheres têm ficado menos grávidas do que ficavam na faixa entre 15 e 29 anos, enquanto a média cresceu para mulheres após os 30 anos.
Ou seja, as mulheres estão ficando grávidas cada vez mais tarde.
Em 2000, as taxas eram: de 15 a 19 anos, 18,8%; de 20 a 24 anos, 29,3%, de 25 a 29 anos, 24,3%; de 30 a 34 anos, 15,8%; de 35 a 39 anos, 8,5%; de 40 a 44 anos, 2,8%; de 49 a 49 anos, 0,4%.
Agora, na medição de 2010, as taxas foram: de 15 a 19 anos, 17,7%; de 20 a 24 anos, 27%, de 25 a 29 anos, 24%; de 30 a 34 anos, 18%; de 35 a 39 anos, 9,9%; de 40 a 44 anos, 3%; de 49 a 49 anos, 0,5%.
Todas as médias cresceram dos 30 anos para frente, enquanto todas diminuíram dos 30 anos para trás.
Fonte R7
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