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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Irritações e alergias respondem por 60% das reações ao uso de cosméticos

Produtos para amaciar os cabelos estão entre as principais queixas
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde também aponta que 54% das reações ocorrem na pele das pessoas

As irritações e alergias respondem por 60% das reações ao uso de cosméticos notificadas ao Centro de Vigilância Sanitária por médicos, serviços de saúde e consumidores, revela um levantamento da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo.

Em seguida, aparecem outras reações como vermelhidão e coceira, com 35% do total, e queimaduras, com 8%.

O balanço também mostrou que 54% das reações aos produtos de beleza ocorrem na pele, seguidas dos olhos, com 15%, e de outras partes do corpo, como cabelos e unhas, com 31%.

Para chegar ao resultado, foram analisadas 120 notificações. Em relação ao tipo de cosméticos, as principais queixas referem-se aos alisadores e produtos para hidratar e amaciar os cabelos, protetores solares, fraldas descartáveis, desodorantes e cremes antirrugas e anticelulite.

"Por meio das notificações registradas, foi possível perceber que as reações por cosméticos são causadas, sobretudo, pelo livre acesso das pessoas aos produtos, pelo uso inadequado e/ou precoce, pela mistura de diferentes apresentações e pela crença de que cosméticos não fazem mal à saúde", diz Rita de Cassia Dias, farmacêutica responsável pelo Grupo de Vigilância Sanitária em Cosméticos.

Apesar da maioria das ocorrências envolvendo produtos de beleza ser leve, sem danos permanentes para a saúde, após o início das reações recomenda-se suspender o uso do cosmético imediatamente, verificar se há relação entre o produto e os sintomas e procurar um médico.

Para notificar o caso à Vigilância Sanitária, basta acessar o site http://www.cvs.saude.sp.gov.br/. "O trabalho de monitoramento das reações provocadas por cosméticos é essencial porque faz com que haja um controle da qualidade e segurança dos produtos comercializados e utilizados pela população. Além disso, esse trabalho oferece subsídios para a atuação da Vigilância Sanitária", explica Rita.

Fonte Estadão

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